Cogna (COGN3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 118 milhões no 2T25

No trimestre, a dívida líquida foi reduzida para R$ 2,8 bilhões, uma queda de R$ 526 milhões.

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Publicado em 07/08/2025 às 13:02h - Atualizado 17 horas atrás Publicado em 07/08/2025 às 13:02h Atualizado 17 horas atrás por Elanny Vlaxio
Os números foram divulgados nesta quinta-feira (7) (Imagem: Shutterstock)

💲 No 2T25 (segundo trimestre de 2025), a Cogna (COGN3) lucrou R$ 118 milhões, revertendo o prejuízo registrado há um ano. No mesmo período de 2025, a receita líquida avançou 15% em relação ao 2T23, atingindo R$ 1,66 bilhão. Com a divulgação dos resultados, as ações da empresa subiam 1,06%, a R$ 2,85, às 13h54, horário de Brasília.

O Ebitda (lucro recorrente antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 14,5% no trimestre, atingindo R$ 551 milhões. Na outra ponta, a margem Ebitda recorrente chegou a 33,1%, com uma leve retração de 0,3 ponto percentual.

"Acreditamos que os resultados entregues tanto no 2T25 quanto ao longo de todo o 1S25 refletem o valor estratégico de nos posicionarmos como uma “empresa de serviços educacionais”, a qualidade de nossos ativos e marcas, além da excelência de um modelo operacional cada vez mais coeso, estruturado e maduro", disse a companhia em release de resultados.

💰 No 2T25, a Geração de Caixa Operacional após gasto de capital subiu 206%, atingindo R$ 296 milhões. A Geração de Caixa Livre foi destaque, com R$ 134 milhões, revertendo o saldo negativo de R$ 104 milhões do ano anterior.

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"Durante o ano de 2024 e 2025, a companhia seguiu a estratégia de alongamento dos passivos financeiros, estendendo os vencimentos com redução dos spreads das dívidas. Em 2025, iniciamos uma nova fase, focada em crescimento de geração de caixa livre, com isso, no acumulado do ano a Geração de Caixa Livre foi de R$ 283,8 milhões", diz o comunicado.

No trimestre, a dívida líquida foi reduzida para R$ 2,8 bilhões, uma queda de R$ 526 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. A Kroton, divisão universitária da companhia, se destacou ao apresentar crescimento de 5,4% na base de alunos no primeiro semestre de 2025. O desempenho foi impulsionado pelo volume crescente da base de alunos e ticket médio no período.

📊 Além disso, o resultado chega em meio a conversas com a Yduqs (YDUQ3) sobre uma possível fusão. As empresas, antes sob os nomes de Kroton e Estácio, já tentaram uma fusão há 7 anos. No entanto, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) impediu a operação, alegando preocupações com a concentração do mercado.