Clientes da 123 Milhas poderão resgatar dinheiro até novembro; veja como receber

Com prazo de resgate até 22 de novembro, clientes que não receberam passagens ou tiveram reservas canceladas podem agora verificar seu status.

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Publicado em 31/10/2024 às 13:14h - Atualizado 20 dias atrás Publicado em 31/10/2024 às 13:14h Atualizado 20 dias atrás por Matheus Rodrigues
Caso o nome não conste na lista inicial, há a opção de preencher um formulário (Imagem: Shutterstock)

🚨 Com um cenário de incertezas e expectativas, cerca de 800 mil consumidores aguardam a recuperação de valores da 123 Milhas, após problemas financeiros levarem a empresa a um processo de recuperação judicial.

Com prazo até 22 de novembro para solicitar ou contestar créditos, clientes que não receberam passagens ou tiveram reservas canceladas podem agora verificar seu status e reivindicar reembolsos diretamente no site oficial do processo.

Como consultar créditos no Portal Judicial

Para aqueles que buscam informações sobre a lista de créditos da 123 Milhas, o site oficial da recuperação judicial fornece um passo a passo.

Basta acessar a seção “Lista 123 Milhas”, localizar o próprio nome e conferir a exatidão dos dados.

Em caso de inconsistências, é possível contatar a administração pelo telefone, WhatsApp ou e-mail disponíveis.

Caso o nome não conste na lista inicial, há a opção de preencher um formulário específico no site da KPMG, com dados pessoais e valor do crédito para análise judicial.

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Quem tem direito a reembolso?

O direito à solicitação abrange consumidores afetados que adquiriram passagens aéreas ou reservaram hospedagens até 29 de agosto de 2023, data da declaração judicial.

Vale ressaltar que clientes das empresas Max Milhas e Lance Hotéis, recentemente incorporadas ao processo, ainda não estão inclusos neste ciclo de créditos.

Contexto da recuperação judicial da 123 Milhas

📈 O pedido de recuperação judicial da 123 Milhas foi formalizado em agosto, após sucessivos problemas financeiros e dívidas superiores a R$ 2,3 bilhões.

O caso ganhou destaque na CPI das Pirâmides Financeiras, onde o relator Ricardo Silva (PSD-SP) levantou suspeitas de que a empresa teria manipulado suas finanças e criado estratégias para disfarçar um esquema piramidal, prejudicando milhares de consumidores e funcionários.