Chefiado por Dilma, banco do BRICS vai destinar R$ 5,7 bi ao RS

Recursos devem ser usados para obras de reconstrução do estado

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Publicado em 14/05/2024 às 13:57h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 14/05/2024 às 13:57h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
New Development Bank é conhecido como 'Banco dos BRICS'. Foto: Divulgação

🆘 O Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco do BRICS, vai destinar R$ 5,750 bilhões à reconstrução do estado do Rio Grande do Sul.

A informação foi divulgada pela atual chefe da instituição, a ex-presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (14). Nos últimos dias, ela teve reuniões com o presidente Lula e com o governador Eduardo Leite para acertar o repasse.

“O Banco dos BRICS, vai destinar R$ 5,750 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de reconstruir a infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos pelas fortes enchentes ocorridas desde o final de abril e ajudar na retomada da vida gaúcha”, disse o órgão com sede na China.

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Os recursos serão destinados como um empréstimo, de forma direta, por meio de parceria com os bancos públicos. Os recursos devem ser usados para financiamento de empresas, obras de proteção ambiental, infraestrutura logística, saneamento básico e desenvolvimento urbano.

“Conversei com o presidente Lula e com o governador Eduardo Leite para tratarmos desta situação dramática e definir como prestar ajuda financeira”, disse a ex-presidente, que é gaúcha. “Quero reiterar minha solidariedade aos gaúchos e aos governos federal e estadual. O Banco dos BRICS tem compromisso e atuará na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do Estado. Queremos ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas”.

O Banco do BRICS foi criado em 2014 como parte da união de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Dilma foi eleita para presidir a vertical financeira no ano passado, depois de uma votação entre os ministros da Fazenda desses países.

Desde janeiro, o bloco econômico conta com cinco novos integrantes: Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Da América Latina, a Argentina foi convidada a se juntar, mas o atual presidente Javier Milei negou o pedido.