CEO do Bradesco se manifesta sobre boato da venda para JBS: ‘eu nem discuto’

Executivo também desmentiu notícia sobre Banco Master

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Publicado em 31/10/2024 às 13:14h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 31/10/2024 às 13:14h Atualizado 3 minutos atrás por Wesley Santana
Marcelo Noronha participou da Febraban Tech, em junho (Imagem: Shutterstock)

❎ Durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (31), o CEO do Bradesco (BBDC4), Marcelo Noronha, respondeu pela primeira vez questionamentos de jornalistas sobre a suposta venda do Bradesco para o grupo JBS (JBSS3). "Isso é fake news e a gente trata com advogado criminalista, eu nem discuto”, destacou ele.

Há duas semanas, um blog publicou a informação de que a JBS teria planos de comprar o controle acionário deste que é um dos maiores bancos do país. Segundo a publicação, a negociação já teria o apoio das herdeiras de Amador Aguiar, o fundador do Bradesco.

Rapidamente, o banco desmentiu a informação e disse que tratava-se de uma notícia falsa. "O Bradesco informa que a notícia publicada se trata de fake news e não merece comentários", disse nota do banco na ocasião.

🤑 Leia mais: Bradesco (BBDC4) lucra R$ 5,2 bilhões, alta de 13% no 3T24

Noronha também aproveitou o espaço para comentar outro boato, este que dizia que a subsidiária Ágora teria interrompido a distribuição de CDBs do Banco Master. Na semana, circulou no mercado um rumor de que havia ocorrido uma suspensão por “questões de segurança e risco de imagem de risco da Ágora”, que é a corretora oficial do Bradesco.

"Isso não existe. Pode ter alguma maldade [na origem do rumor], que será apurada", pontuou Marcela, sem dar muitos detalhes. Anteriormente, o próprio Master desmentiu o boato dizendo que permanece normalmente na plataforma.

Balanço trimestral

📄 Durante a manhã, o Bradesco apresentou seu balanço do terceiro trimestre de 2024, quando registrou um lucro líquido de R$ 5,2 bilhões. O banco viu, portanto, um crescimento de 13,1% na comparação anual e de 10,8% ante o segundo trimestre deste ano.

Analistas dizem que não houve grandes surpresas nos números apresentados pela instituição financeira. Na divisão por ação, o lucro foi de R$ 0,49, um pouco abaixo das projeções feitas pelo mercado.

Por isso, após o resultado, as ações do banco despencaram no pregão, segundo dados da B3. Às 13h, os papeis eram negociados em R$ 14,50, com um recuo de 3,4% em relação ao preço da abertura.