Cemig (CMIG4) fecha acordo bilionário e encerra plano de saúde antigo

O entendimento confirma o pagamento de indenizações que podem alcançar até R$ 1,25 bilhão, a serem desembolsadas pela empresa até 2030.

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Publicado em 03/12/2025 às 20:45h - Atualizado 5 minutos atrás Publicado em 03/12/2025 às 20:45h Atualizado 5 minutos atrás por Matheus Silva
A resolução do passivo judicial é considerada positiva para os acionistas (Imagem: Shutterstock)
A resolução do passivo judicial é considerada positiva para os acionistas (Imagem: Shutterstock)
🚨 A Cemig (CMIG4) anunciou nesta quarta-feira (3), a homologação de um novo acordo coletivo com sindicatos ligados aos empregados, aposentados e pensionistas vinculados ao plano de saúde PSI, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região.

O entendimento amplia o escopo do acordo fechado em setembro e confirma o pagamento de indenizações que podem alcançar até R$ 1,25 bilhão, a serem desembolsadas pela empresa até 2030.

Com a nova homologação, o acordo passa a envolver também os sindicatos Sindieletro, Senge, Sintec, o Sindicato dos Eletricitários de Juiz de Fora e a associação de aposentados AEA, além das entidades Sindsul e FTIUMG, que já haviam aderido ao acordo anterior.

Juntas, essas entidades representam 15.496 beneficiários, entre trabalhadores ativos, aposentados, pensionistas e titulares do PSI, conforme dados de fevereiro de 2025.

O valor de R$ 1,25 bilhão, já previsto na primeira etapa do acordo, será mantido e pago em seis parcelas, com a última programada para 2030.

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Trata-se de uma indenização compensatória (buyout), oferecida aos participantes como parte do processo de encerramento do patrocínio da Cemig ao PSI, previsto para ser finalizado em 31 de dezembro de 2025.

Segundo a Cemig, a migração para novos planos de saúde, organizados por meio da Cemig Saúde, será viabilizada com a conclusão do acordo, o que representa um importante avanço na reestruturação dos passivos trabalhistas da companhia.

A medida também atende a objetivos estratégicos da estatal mineira, que busca aumentar sua eficiência financeira e reduzir obrigações futuras, principalmente em relação a custos com benefícios pós-emprego.

📊 A resolução desse passivo judicial e previdenciário é considerada positiva para os acionistas, uma vez que diminui a incerteza jurídica e proporciona melhor previsibilidade dos fluxos de caixa da companhia nos próximos anos.