BTG Pactual (BPAC11) compra operação de wealth da JGP, com R$ 18 bi sob gestão
A área de gestão de riquezas da JGP soma R$ 18 bilhões em ativos sob administração, que agora passam a integrar o braço de family office do BTG, ativo desde 2010.
🏦O BTG Pactual (BPAC11), principal banco de investimentos da América Latina, optou por adquirir integralmente a Signal Capital, uma gestora de private equity especializada na administração de fundos de fundos.
Desde 2020, o banco detinha uma participação minoritária na empresa e agora decidiu exercer sua opção de compra para adquirir toda a asset, que atualmente gerencia R$ 1,5 bilhão. Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados, mas o banco expressa sua intenção de expandir a oferta de produtos e soluções de private equity através de sua asset, visando se tornar o líder em investimentos alternativos na América Latina.
A equipe da Signal será integrada à equipe da BTG Pactual Asset, concentrando-se na gestão dos fundos e na busca de oportunidades no mercado secundário, bem como em co-investimentos e soluções de capital.
A liderança será assumida por Ricardo Fernandez, fundador da Signal. Com uma década de experiência como responsável pela estratégia da Hamilton Lane para a América Latina, Fernandez afirma que a venda da gestora para o BTG é estratégica e permitirá uma maior escala para ampliar a capacidade de investimento no mercado secundário global.
O banco anunciou em fevereiro que encerrou 2023 com um lucro recorde de R$ 10,4 bilhões, um aumento de 25% em relação ao ano anterior, e um total de R$ 1,6 trilhão em ativos sob gestão e administração, com avanço de 23%.
Com um histórico de diversas aquisições nos últimos anos, o BTG adquiriu em 2023 a Órama por R$ 500 milhões, a Magnetis, uma das primeiras empresas de tecnologia financeira dedicada a investimentos no Brasil, e, no exterior, o FIS Privatbank, uma instituição financeira sediada em Luxemburgo, por € 21,3 milhões.
A área de gestão de riquezas da JGP soma R$ 18 bilhões em ativos sob administração, que agora passam a integrar o braço de family office do BTG, ativo desde 2010.
Banco de André Esteves afirmou, no entanto, que monitora as oportunidades do mercado.