Brava Energia (BRAV3) fecha acordo com a Shell para venda de óleo de Atlanta
Em fevereiro, a companhia já havia anunciado um contrato para a venda de seis milhões de barris de óleo para a Trafigura.
🚨 A Brava Energia (BRAV3) anunciou nesta segunda-feira (17) uma mudança estratégica em sua estrutura financeira.
A companhia obteve aprovação nas Assembleias Gerais de Debenturistas (AGDs) para uma alteração temporária no limite máximo do índice Dívida Financeira Líquida/EBITDA, conhecido como alavancagem.
Além disso, os cálculos desse indicador passarão a ser realizados em dólares norte-americanos (US$) até o terceiro trimestre de 2025.
A decisão visa oferecer maior flexibilidade financeira à empresa, permitindo um planejamento mais previsível para suas obrigações.
Segundo a Brava, essas mudanças vêm acompanhadas de contrapartidas específicas, estabelecidas durante as AGDs.
A companhia, que fechou o terceiro trimestre de 2024 com um índice de alavancagem de 2,7 vezes, está adotando uma série de medidas para reduzir esse número. Um dos caminhos adotados é a venda de ativos estratégicos.
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A Brava Energia vem conduzindo negociações para se desfazer de ativos localizados no Estado da Bahia, focando especialmente em campos onshore e águas rasas. A expectativa é que a conclusão dessas transações ocorra até abril de 2025.
Caso o desinvestimento seja concretizado conforme previsto, a projeção interna da companhia indica que sua alavancagem pode cair para 1,1 vez no próximo ano.
Essa redução representaria um avanço significativo no fortalecimento da estrutura de capital da empresa, tornando-a menos vulnerável às oscilações do mercado.
📊 O setor energético tem enfrentado desafios em meio a um ambiente de juros elevados e mudanças regulatórias. Para empresas altamente alavancadas, como a Brava, ajustes financeiros são essenciais para manter a competitividade e a confiança dos investidores.
Em fevereiro, a companhia já havia anunciado um contrato para a venda de seis milhões de barris de óleo para a Trafigura.
O resultado foi influenciado pela retormada de produção nos ativos offshores.