Ibovespa e dólar fecham em alta em sessão marcada por Braskem disparando quase 10%
Ações brasileiras conseguem sair no lucro, enquanto as coisas em Wall Street não andam nada boas, sobretudo para a Tesla.
💸 A Braskem (BRKM5) registrou um prejuízo líquido atribuível aos acionistas de R$ 5,649 bilhões no 4T24 (4º trimestre de 2024), o que corresponde a um aumento de 259% nas perdas em relação ao final de 2023.
O Ebitda recorrente foi de R$ 557 milhões, uma redução de 47% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita líquida de vendas, por outro lado, foi de R$ 19,152 bilhões, um aumento de 15% em relação ao ano anterior.
O ano de 2024 acumulou um prejuízo líquido de R$ 11,320 bilhões, representando uma piora de 147% em relação a 2023. O Ebitda recorrente registrou R$ 5,759 bilhões, um aumento de 54% em comparação com o ano anterior. A receita líquida de vendas totalizou R$ 77,411 bilhões, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.
💰 Segundo a companhia, o prejuízo trimestral foi influenciado por uma variação cambial negativa de R$ 4,7 bilhões no resultado financeiro consolidado. O resultado financeiro líquido da empresa apresentou um valor negativo de R$ 6,429 bilhões, representando uma piora de 706% em relação ao ano anterior.
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Excluindo as variações cambiais, essa linha teria registrado um valor negativo de R$ 1,7 bilhões, o que ainda representa uma deterioração de 55% em relação ao resultado comparável do quarto trimestre de 2023.
Ainda houve uma redução nos principais spreads do mercado internacional em comparação com o trimestre precedente, e estes se mantiveram abaixo da média de 2024, com ênfase na diminuição dos spreads de polietileno e de produtos químicos relevantes, diz a empresa.
🤑 No encerramento de dezembro de 2024, a Braskem apresentava uma dívida líquida de R$ 6,17 bilhões, com um aumento anual de 21%. A alavancagem, medida pela razão dívida/Ebitda recorrente, estava em 7,42 vezes, uma diminuição de 14% em comparação com as 8,64 vezes registradas há um ano, resultado do melhor desempenho operacional.
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Segundo o CEO da companhia, Roberto Ramos, a recuperação da indústria petroquímica global pode demorar até dez anos.