💲 A Braskem (BRKM5) se encontra em uma encruzilhada financeira delicada após a recente condenação judicial que exige da Novonor, antiga Odebrecht, o pagamento de R$ 8 bilhões em indenização.
A decisão, que foi amplamente divulgada pelo jornal Valor Econômico, acendeu um alerta na petroquímica, que teme um impacto severo em suas finanças.
Conforme comunicado pela Braskem, a execução dessa sentença pode comprometer os acordos de leniência que a companhia firmou no Brasil, Estados Unidos e Suíça.
Além disso, a empresa ressalta que o cumprimento dessa decisão poderia trazer danos significativos, inclusive na esfera criminal, aprofundando ainda mais a crise financeira.
A condenação, proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em maio, atendeu a um pedido de 2018 feito por acionistas minoritários da Braskem.
⚖️ Eles alegam abuso de poder de controle por parte da Novonor e exigem que a petroquímica seja ressarcida pelos danos sofridos.
A Justiça determinou não apenas o pagamento da indenização, mas também a aplicação de um prêmio de 5% sobre o valor da condenação aos autores da ação, além de 10% referente a custas processuais e honorários advocatícios.
Apesar da decisão judicial, fontes próximas à Braskem indicam que a empresa tem dúvidas sobre a efetividade do recebimento dessa quantia.
Isso porque a Novonor, atualmente em recuperação judicial, teria seus créditos incluídos no plano de reestruturação de dívidas, o que pode dificultar ainda mais o processo de compensação financeira.
📉 Esse cenário coloca a Braskem em uma posição de extrema cautela, com a possibilidade de enfrentar um novo desafio financeiro caso a sentença seja mantida.
Ações brasileiras conseguem sair no lucro, enquanto as coisas em Wall Street não andam nada boas, sobretudo para a Tesla.
Segundo o CEO da companhia, Roberto Ramos, a recuperação da indústria petroquímica global pode demorar até dez anos.
