🚨 A BrasilAgro (AGRO3) revelou, durante seu Investor Day nesta sexta-feira (26), que está avaliando a compra de ativos estressados no Brasil e possíveis aquisições de terras agrícolas no Paraguai.
O movimento reforça a estratégia da companhia de diversificação e expansão do portfólio.“Estamos nos posicionando como bom operador, além de fazermos o que nós sabemos fazer bem, que é a parte imobiliária. Ao final do último exercício, todo mundo achou que nós não íamos vender e nós fomos lá e ‘desenterramos’ mais uma. Isso mostra o quão importante é a diversificação do portfólio”, afirmou o CEO André Guillaumon.
De acordo com a diretora de Relações com Investidores, Ana Paula Zerbinati, o mercado de terras mudou nos últimos cinco anos.
Ela explicou que, no passado, o valor das fazendas era medido em sacas de soja, mas hoje os produtores passaram a precificar diretamente as propriedades, influenciados pelos preços elevados da commodity.
“Isso não é verdade, porque se ele fizesse a multiplicação contrária quando o preço da soja caiu, a fazenda dele estava valendo o dobro de sacas de soja”, analisou Zerbinati.
A companhia acredita que esse cenário deve se acomodar no curto prazo, apesar da volatilidade nos preços da soja.
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O CEO destacou que o momento atual abre espaço para a compra de ativos em condições mais vantajosas.
“Temos tido uma agenda recorrente com os bancos que estão trazendo novas oportunidades para nós, algo que nunca aconteceu no passado. Parece repetitivo, mas temos que comprar na hora que todo mundo vai vender e vender na hora que todo mundo quer comprar.”
No campo das vendas, a empresa informou ter recebido 369 propostas para compra de terras em 2024, mas recusou a maioria por considerar os preços pouco atrativos — 337 ofertas foram rejeitadas.
📊 “Estamos vendo um mercado super ofertado”, completou Guillaumon.
Empresa que investe em terras agrícolas produtivas remunerará seus acionistas no dia 28 de novembro de 2025.
Para 2025/2026, a BrasilAgro estima produção de 443 mil toneladas de grãos e algodão.
