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O Brasil registrou um aumento significativo no abate de bovinos em 2023, atingindo 34,06 milhões de cabeças, com um crescimento de 13,7%. Essa marca é a mais alta dos últimos dez anos e a segunda maior já registrada no País, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), divulgados nesta quinta-feira (14).
Esses números refletem a tendência de aumento na oferta de animais para os frigoríficos, que vem sendo observada desde 2022, que resultou na redução dos preços pagos aos pecuaristas. O valor médio da arroba diminuiu aproximadamente 20% ao longo de 2023, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
A crescente tendência de descarte de fêmeas indica que a retenção de matrizes e a consequente redução na oferta para abate ainda não começaram. O número de fêmeas abatidas em 2023 aumentou em 26,6%, conforme informações do IBGE.
Mato Grosso mantém a posição como o principal estado em abates no Brasil, com os frigoríficos locais sendo responsáveis por 17,4% do total de animais abatidos. Em seguida, estão Goiás, com 10,4%, e São Paulo, com 10,1%.
Quanto ao abate de frangos, houve um recorde em 2023, com um total de 6,28 bilhões de aves abatidas, que representa um aumento de 2,8% em relação ao ano passado.
O Paraná lidera a produção nacional de frangos, sendo responsável pelo abate de um terço das aves no país, com uma fatia de 34,3%. Em seguida, estão Santa Catarina e Rio Grande do Sul com 13,4% e 12,5%, respectivamente.
No segmento de suínos, o país também registrou um recorde em 2023, com um total de 57,17 milhões de cabeças abatidas, avanço de 1,3% em relação a 2022. Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, representando 29,5% do total nacional, seguido por Paraná (21,2%) e Rio Grande do Sul (17,0%).
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