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💲 O Bradesco (BBDC4) divulgou nesta quarta-feira (7), que registrou um lucro líquido recorrente de R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 39,3% em relação ao mesmo período de 2024 e avanço de 8,6% sobre o trimestre anterior.
O número veio acima da média de projeções compiladas pela Bloomberg, que apontava lucro em torno de R$ 5,3 bilhões.
O resultado marca um início de ano mais robusto, impulsionado pelo crescimento das receitas e por uma atuação mais seletiva no crédito, o que colaborou para conter os níveis de inadimplência e controlar o risco.
“Mostramos a tração que temos em todos os segmentos e canais. Nossa margem líquida cresceu. Continuamos focados no retorno ajustado ao risco das operações”, disse o CEO Marcelo Noronha.
A margem financeira com clientes cresceu 15,5% no comparativo anual, totalizando R$ 16,7 bilhões. Já a margem financeira total foi de R$ 17,2 bilhões, avanço de 13,7% frente ao primeiro trimestre de 2024.
Apesar disso, a margem financeira com o mercado, que considera os ganhos com operações de tesouraria, caiu 26,7% no comparativo anual e 45,1% em relação ao trimestre anterior, refletindo um ambiente de juros elevados e volatilidade.
A carteira de crédito expandida superou a marca de R$ 1 trilhão, com crescimento de 12,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A estratégia do banco vem priorizando linhas com garantias — como o crédito imobiliário — o que reduz o risco e melhora a previsibilidade dos resultados.
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O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 4,1%, com leve alta de 0,1 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024, mas queda de 0,9 p.p. na comparação anual.
Já as provisões para devedores duvidosos (PDD) somaram R$ 7,6 bilhões, redução de 2,2% na base anual, mas com leve crescimento frente ao trimestre anterior.
O custo de crédito permaneceu estável em 3,0%, demonstrando o equilíbrio na estratégia de concessão.
Mesmo com a recuperação, o Bradesco manteve inalteradas suas projeções para o ano de 2025, reforçando uma postura ainda conservadora.
A estimativa é que o banco cresça de forma gradual, com controle de riscos e aumento sustentável da rentabilidade. As principais projeções incluem:
O guidance já considera os efeitos da nova norma contábil do Banco Central, que exige cálculo de perdas esperadas na carteira de crédito — modelo mais aderente a padrões internacionais.
O banco também viu a receita com prestação de serviços avançar 10,2%, para R$ 9,76 bilhões. As despesas operacionais, por outro lado, subiram 12,3% na base anual, encerrando o trimestre em R$ 15 bilhões.
📊 Apesar do avanço expressivo, o ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) do banco ficou em 14,4%, ainda aquém dos pares privados como Santander (SANB11) e Itaú (ITUB4), mas com melhora visível frente aos trimestres anteriores.
“Será um processo gradual e seguro, com controle do risco de crédito e foco na geração de valor ao acionista”, reforçou a administração do banco em nota.
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