Cosan (CSAN3) pagará R$ 103 milhões a investidores de renda fixa; saiba quando
Empresa acumula a sexta maior dívida entre as companhias com ações listadas na bolsa brasileira.
Empresas listadas na bolsa de valores não apenas remuneram os seus acionistas com dividendos, como também se comprometem a honrar o dinheiro emprestado pelos investidores de renda fixa que aplicam em debêntures. No próximo dia 8 de julho, é a hora da Cosan (CSAN3) abrir os bolsos.
O valor bruto a ser distribuído pela holding diversificada chega a R$ 220,7 milhões somente a título de juros semestrais relativos às três séries que compõem a sua 11ª emissão de debêntures, em que a Cosan pegou emprestado R$ 2 bilhões em novembro de 2024:
Todas as debêntures da Cosan mencionadas pagam remuneração pós-fixada, ou seja, quanto maior for a taxa Selic vigente, maior é o retorno dos debenturistas. Atualmente, com a Selic Meta em 15% ao ano, o CDI rende 14,90% ao ano.
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Só que as taxas indicativas, consultadas na Anbima, nas três séries variam por conta dos diferentes prazos de vencimento em que o dinheiro do investidor de renda fixa ficará travado:
A Cosan atua em diferentes setores, incluindo distribuição de combustíveis com a Raízen (RAIZ4) e gás natural com a Comgás (CGAS5); produção de açúcar, etanol e energia com a Raízen (RAIZ4); transporte ferroviário e portuário com a Rumo (RAIL3); e estão de terras e participações em empresas de infraestrutura).
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em CSAN3 há 10 anos, hoje você teria R$ 1.676,80, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.665,70 nas mesmas condições.
Empresa acumula a sexta maior dívida entre as companhias com ações listadas na bolsa brasileira.
Ações da Cosan voltaram a ser negociadas abaixo dos R$ 7 nesta sexta-feira (20).