Bitcoin (BTC) subiu tanto quanto nos últimos halvings? Compare
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
💲 O Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mundo, atingiu um novo recorde nesta sexta-feira (22), alcançando impressionantes US$ 99.505 antes de recuar levemente.
O ativo digital está agora a um passo de ultrapassar o marco simbólico dos US$ 100 mil, gerando uma onda de otimismo no mercado global.
Desde a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o mercado de criptomoedas tem experimentado um renascimento.
A expectativa de que a nova administração adote uma abordagem regulatória mais branda tem alimentado uma alta significativa no valor do Bitcoin.
Às 11h10 (horário de Nova York), a criptomoeda estava sendo negociada a US$ 98.644, refletindo o entusiasmo dos investidores.
A possível saída de Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), em janeiro de 2025, reforçou o otimismo.
Gensler, conhecido por sua postura rígida em relação às criptomoedas, poderá ser substituído por alguém mais alinhado à nova administração, que já cogita a criação de uma posição específica para políticas de ativos digitais na Casa Branca.
Trump, que no passado era cético em relação às criptomoedas, parece ter mudado de opinião.
Durante a campanha, ele sugeriu a criação de uma "reserva estratégica de Bitcoin" nos EUA, uma medida que poderia transformar ainda mais o cenário global de criptomoedas.
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O otimismo também reverberou em Wall Street, onde o interesse institucional por criptomoedas está crescendo.
Rick Wurster, CEO da Charles Schwab Corp., anunciou planos para oferecer negociação de Bitcoin assim que as incertezas regulatórias forem eliminadas.
A MicroStrategy, empresa famosa por acumular Bitcoin, revelou novos planos para aumentar suas aquisições do ativo digital.
Além disso, os ETFs de Bitcoin ganharam força com a injeção de mais de US$ 6,8 bilhões desde o dia da eleição.
Atualmente, 12 ETFs focados em Bitcoin acumulam mais de US$ 100 bilhões em ativos, consolidando ainda mais a criptomoeda como um player importante no mercado financeiro.
Chris Weston, chefe de pesquisa do Pepperstone Group, descreveu a alta atual como um “impulso absoluto”, destacando que o nível de US$ 100 mil se tornou um "ímã psicológico" para os investidores.
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Apesar do otimismo, a volatilidade do Bitcoin continua a ser uma preocupação para muitos investidores tradicionais.
Especialistas como Themis Themistocleous, da UBS Wealth Management, alertam que o Bitcoin ainda é uma classe de ativos difícil de ser avaliada, recomendando alternativas mais confiáveis, como ouro, para diversificação de portfólio.
O mercado de criptomoedas conseguiu se recuperar de um tumultuado 2022, marcado pelo colapso da FTX e maior escrutínio regulatório.
Contudo, a utilidade prática do Bitcoin e suas ligações com atividades ilícitas permanecem pontos de debate.
📈 Embora o marco de US$ 100 mil seja amplamente simbólico, ele representa um momento histórico para os entusiastas das criptomoedas e um desafio direto aos críticos.
Muitos especialistas acreditam que é apenas uma questão de tempo até que o Bitcoin atinja este nível, impulsionado por um cenário regulatório potencialmente favorável e pelo interesse crescente de investidores institucionais.
Com o mercado em alta, todas as atenções estão voltadas para o comportamento do Bitcoin nas próximas horas.
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
Analistas divergem sobre porcentagem de alta, mas cripto precisa pelo menos se manter no nível atual