Banco revela ação brasileira que está preparada para pagar mais dividendos; confira

Analistas do Goldman Sachs avaliam que a empresa está preparada para aumentar ainda mais a remuneração aos acionistas.

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Publicado em 27/11/2024 às 15:05h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 27/11/2024 às 15:05h Atualizado 2 minutos atrás por Matheus Rodrigues
O Goldman Sachs reafirmou a Copel como uma das principais escolhas no setor de utilities (Imagem: Shutterstock)

🚨 A Copel (CPLE6) está no radar dos investidores como uma das empresas mais promissoras no setor de utilities.

Durante evento realizado na última terça-feira (26), a companhia revelou um conjunto de medidas que chamou a atenção do mercado, incluindo dividendos extraordinários de R$ 600 milhões, um programa de recompra de ações e a venda de ativos estratégicos no valor de R$ 450,5 milhões para o grupo Electra Hydra/Intrepid.

Além disso, analistas do Goldman Sachs avaliam que a empresa está preparada para aumentar ainda mais a remuneração aos acionistas.

A sólida gestão e a abordagem seletiva em projetos com valor presente líquido (VPL) positivo foram destacadas como pilares da estratégia da companhia.

Dividendos em destaque e estratégia futura

A Copel não apenas entregou resultados consistentes, como sinalizou um futuro promissor para os seus investidores.

Durante o evento, o CEO Daniel Pimentel Slaviero reforçou o compromisso da empresa em priorizar o retorno de capital aos acionistas caso oportunidades de crescimento relevantes não sejam identificadas.

Com a recente venda de ativos, como 11 pequenas centrais hidrelétricas, uma termelétrica e um parque eólico, os desinvestimentos contribuirão para um dividend yield estimado em 7,4% em 2024, segundo cálculos do BTG Pactual.

Esses números se baseiam em uma política de payout de 50% e na distribuição dos lucros provenientes das vendas da UEGA e da Compagas, que somam R$ 2,2 bilhões.

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Plano estratégico em três fases

O planejamento estratégico da Copel foi delineado em três etapas:

  • 2024-2025: A primeira fase foca na eficiência estrutural, priorizando a otimização de ativos, transformação digital e revisão organizacional.
  • 2025-2026: A segunda fase busca excelência operacional, com ênfase na cultura de dono, eficiência de custos, comercialização de energia e inovação. A migração para o Novo Mercado também faz parte desse período.
  • 2026-2030: A última etapa prevê oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico, reforçando a expansão da empresa.

Esse planejamento estratégico traz uma visão mais clara e menos arriscada para os investidores, conforme destacado por Slaviero durante o evento.

Visão dos analistas e perspectivas

O Goldman Sachs reafirmou a Copel como uma das principais escolhas no setor de utilities, destacando uma combinação única de gestão eficiente, valuation atrativo (com taxa interna de retorno de 13%) e dividendos crescentes.

Ao mesmo tempo, a empresa se mantém cautelosa em novos projetos, priorizando iniciativas com retorno positivo comprovado. Essa abordagem equilibrada posiciona a Copel como uma opção atrativa tanto para investidores em busca de dividendos quanto para aqueles interessados em crescimento sustentável no longo prazo.

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Transformação digital e migração para o Novo Mercado

A Copel também está investindo em transformação digital e busca consolidar sua posição no Novo Mercado, o segmento de maior governança corporativa da B3.

Essas iniciativas visam não apenas aprimorar a eficiência interna, mas também fortalecer a experiência do cliente e a percepção de valor entre investidores.

Com um horizonte estratégico bem definido e resultados consistentes, a Copel demonstra estar alinhada com as expectativas do mercado e preparada para sustentar seu crescimento, ao mesmo tempo em que mantém um forte compromisso com seus acionistas.

📈 Essa combinação de estratégias operacionais e financeiras reforça a tese de investimento da companhia, que vem se tornando mais atrativa e menos arriscada, consolidando a Copel como destaque no setor elétrico brasileiro.