Magazine Luiza (MGLU3) lucra 54% menos no 1T25, mas embala 6º ciclo seguido no azul
Varejista termina o primeiro trimestre do ano com posição de caixa de R$ 6,7 bilhões
Quem acompanhou a cotação do Magazine Luiza (MGLU3) na tarde desta quinta-feira (22) viu que as ações estão sendo negociadas com alta de 5,65%. Os papéis da varejista ensaiam alcançar a casa dos R$ 10, conforme dados da B3.
📈 O resultado está relacionado à atenção que a companhia ganhou do banco de investimentos Jefferies, que passou a cobrir esses papéis. Os analistas já começam com recomendação de compra, prevendo que a cotação do Magalu possa chegar R$ 13, potencial valorização de 47,6%.
“O momento de vendas está fraco, mas espera-se uma melhora devido à expansão de crédito e novas iniciativas”, escreveram os analistas em relatório divulgado durante a manhã. Eles classificam a empresa como uma “varejista versátil com melhoras nos retornos e valuation descontado”.
Por outro lado, o time de research entende que o principal desafio da companhia neste momento é controlar a alavancagem, mesmo salientando que está em trajetória de baixa. Em termos de comparação, o atual Ebitda da companhia é de 4,5x, mas, em 2022, chegou ao patamar de 12,7x.
O banco também acredita que a diversificação de receitas tende a render bons resultados nos próximos balanços do Magalu, citando nominalmente o Magalu Ads e o Magalu Cloud. A empresa já destacou que a criação de novas divisões tem sido uma estratégia para não ser tão pressionada pelos ciclos de juros no Brasil.
💱 Leia mais: Galperin deixa comando do Mercado Livre após 26 anos; veja o nome do novo CEO
“Estimamos que esses esforços elevem a receita de serviços de 9,7% para 13% da receita líquida até 2030, impulsionando a rentabilidade, pois os serviços apresentam margem operacional mais alta. Portanto, diferimos do mercado ao acreditar que as margens brutas e retornos irão melhorar sequencialmente”, escrevem os analistas.
As ações do Magalu estão bem distantes do seu pico histórico, alcançado em 2020, quando eram negociadas acima de R$ 255. No acumulado de cinco anos, os investidores viram sua carteira recuar quase 93%.
Atualmente, o valor de mercado da empresa é de R$ 7,2 bilhões, conforme dados da plataforma Companies Market Cap. Na lista de varejistas globais, a empresa ocupa a posição 191, colocada em marcas como Pick n Pay, Dia e Dis-Chem.
Varejista termina o primeiro trimestre do ano com posição de caixa de R$ 6,7 bilhões
A missão é clara: ampliar a penetração de produtos financeiros no ecossistema digital da companhia.