Na noite desta quarta-feira (3), o Banco Central indeferiu a aquisição do Banco Master pelo Banco Regional de Brasília (BSLI3). Em fato relevante divulgado, a instituição compradora destacou que a autarquia rejeitou os termos do acordo assinado em março.
Diante disso, o BRB informou inicialmente que faria a rescisão do contrato assinado com os acionistas do Master. Em um segundo comunicado, divulgado minutos depois, o banco retirou a informação da rescisão e reafirmou que o negócio faz parte da estratégia da empresa.
“O BRB reitera seu posicionamento de que a transação representa uma oportunidade estratégica com potencial de geração de valor para o BRB, seus clientes, o Distrito Federal e o Sistema Financeiro Nacional e manterá seus acionistas e o mercado informados sobre eventuais desdobramentos relevantes, nos termos da legislação e da regulamentação aplicáveis”, diz o documento.
Nos termos assinados em março, o banco estatal ficaria responsável por 58% do capital social do paulista. Isso seria viabilizado pela compra de 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais.
BRB vai pagar R$ 146,6 milhões em proventos e prevê distribuir R$ 2 bilhões nos próximos cinco anos.
A ANEABRB ainda expressa críticas à não realização de uma assembleia de acionistas pelo banco.
