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🚨 O Banco Central elevou o alerta sobre o risco de a inflação ultrapassar o limite superior da meta estabelecida para 2024.
De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (19), a probabilidade de o índice romper o teto de tolerância é agora estimada em quase 100%, marcando uma deterioração significativa em relação à projeção de 36% feita anteriormente.
Os dados mais recentes do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) indicam uma alta de 0,39% em novembro, acumulando 4,87% nos últimos 12 meses.
Para que o índice anual feche em 4,5%, conforme as expectativas anteriores, o IPCA de dezembro precisaria subir, no máximo, 0,20%.
A meta oficial de inflação para este e os próximos anos é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O Banco Central destacou que as pressões inflacionárias superaram as expectativas recentes.
Entre os fatores que impulsionaram o índice estão os aumentos inesperados nos preços de alimentos, o fortalecimento da atividade econômica e uma significativa desvalorização cambial.
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Esses elementos criaram um cenário de alta persistência inflacionária, que não foi suficientemente contrabalançado pelo impacto restritivo da taxa de juros real elevada.
O documento também evidenciou que, mesmo com a política monetária mais apertada, o cenário de referência do Banco Central projeta uma inflação acima do teto da meta até o terceiro trimestre de 2025.
Após esse período, o índice deve entrar em trajetória de queda, mas ainda permanecerá acima do centro do alvo, com uma estimativa de 3,6% para 2026.
No cenário internacional, o relatório aponta um ambiente de incertezas que impacta diretamente os mercados emergentes, como o Brasil.
Entre os principais desafios estão as dúvidas sobre a economia dos Estados Unidos e a postura firme dos bancos centrais das economias avançadas em controlar a inflação, mesmo diante de pressões nos mercados de trabalho.
📈 Com o avanço das expectativas inflacionárias e revisões constantes para os próximos anos, o relatório serve como um alerta de que os desafios econômicos exigem atenção redobrada.
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