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✈️ As ações da Azul (AZUL4) lideraram os ganhos no Ibovespa na manhã desta segunda-feira (6), refletindo positivamente o anúncio de um acordo histórico da companhia com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal do Brasil (RFB).
A medida prevê a reestruturação de passivos tributários significativos, em um movimento estratégico que pode redefinir o panorama financeiro da empresa.
No acordo, avaliado em aproximadamente R$ 2,9 bilhões, a Azul conseguiu uma redução expressiva no montante devido.
Parte da negociação incluiu a conversão de depósitos judiciais, utilização de prejuízos fiscais e a aplicação de descontos em juros, multas e encargos tributários.
Após as deduções, o saldo remanescente será pago em prazos diferenciados: 60 meses para débitos previdenciários e 120 meses para demais dívidas.
Às 11h05 (horário de Brasília), os papéis da Azul subiam 10,93%, cotados a R$ 4,16, indicando otimismo dos investidores quanto à reestruturação fiscal da empresa.
A Gol (GOLL4), concorrente direta da Azul, seguiu estratégia semelhante ao anunciar na última semana um acordo para renegociar passivos estimados em R$ 5,5 bilhões.
O pacote inclui descontos em multas, juros e encargos, além da possibilidade de abatimento com prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
Embora o plano não afete o endividamento líquido da Gol, a empresa reforçou que a reestruturação financeira via Chapter 11 nos Estados Unidos continua em curso.
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Os acordos firmados por Azul e Gol sinalizam um esforço conjunto do setor aéreo para enfrentar a instabilidade financeira agravada nos últimos anos por crises globais e desafios operacionais.
A renegociação de dívidas pode fortalecer as bases das empresas, mas especialistas alertam que a sustentabilidade dessas medidas dependerá de um crescimento consistente na receita e da retomada do setor como um todo.
A movimentação também lança luz sobre os mecanismos fiscais disponíveis no Brasil para empresas em situação delicada, destacando a relevância de estratégias bem estruturadas para superar momentos críticos.
📊 O setor aéreo segue como um dos mais voláteis e sensíveis a fatores macroeconômicos, mas os recentes avanços podem sinalizar uma virada positiva, tanto para as companhias quanto para seus acionistas.
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