Argentina atinge 13º superávit fiscal em 14 meses sob o comando de Milei

Além disso, o setor público apresentou um superávit financeiro de 310,73 bilhões de pesos, equivalente a 0,1% do PIB.

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Publicado em 17/03/2025 às 14:39h - Atualizado 3 horas atrás Publicado em 17/03/2025 às 14:39h Atualizado 3 horas atrás por Matheus Silva
O governo segue apostando na disciplina fiscal como pilar de sua política econômica (Imagem: Shutterstock)

🚨 A Argentina registrou um novo superávit fiscal em fevereiro, consolidando a política de austeridade fiscal promovida pelo governo do presidente Javier Milei.

Os dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (18) apontam um superávit primário de 1,177 trilhão de pesos argentinos (aproximadamente US$ 1,1 bilhão), o que representa cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Além disso, o setor público apresentou um superávit financeiro de 310,73 bilhões de pesos, equivalente a 0,1% do PIB.

Esse desempenho marca o 13º mês de saldo positivo nas contas públicas desde que Milei assumiu a presidência, há 14 meses.

O resultado reforça a estratégia de corte de gastos implementada pelo governo, que busca reverter a trajetória de déficits e restaurar a confiança dos mercados na economia argentina.

O ministro da Economia, Luis Caputo, celebrou os números em suas redes sociais, destacando que o compromisso com o equilíbrio fiscal é uma das bases do programa econômico da atual gestão.

Segundo ele, a estabilidade das contas públicas é essencial para fomentar um ambiente econômico mais previsível, que possa gerar empregos e melhorar o poder de compra da população no longo prazo.

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A Argentina registrou, em 2023, seu primeiro superávit anual em 14 anos, um marco significativo para um país historicamente afetado por déficits crônicos e alta inflação.

O ajuste fiscal promovido pelo governo incluiu cortes expressivos em áreas como educação e previdência, medidas que, embora tenham reduzido os gastos, também geraram forte resistência social, com manifestações populares em diversas cidades.

Apesar dos desafios, o governo segue apostando na disciplina fiscal como pilar de sua política econômica.

Analistas avaliam que a continuidade dos superávits pode contribuir para a estabilização da moeda local e para a redução da inflação, fatores fundamentais para recuperar a competitividade da economia argentina no cenário global.

📊 No entanto, o impacto social das medidas de austeridade segue sendo um tema de debate no país.