FII BCFF11 anuncia 2º maior dividendo da sua história; veja valor
O pagamento será feito no dia 12 de abril de 2024.
💲 Em um dos momentos mais aguardados por investidores do setor de fundos imobiliários, o BCFF11 divulgou um relatório gerencial surpreendente para outubro, anunciando um lucro expressivo de R$ 28,3 milhões — praticamente o dobro do mês anterior.
Este resultado vem em meio ao processo de fusão com o fundo BTHF11, ambos geridos pelo BTG Pactual.
A decisão de unir as operações desses dois fundos de fundos (FOFs) resulta em uma transição que já movimenta o mercado, uma vez que o BCFF11 se despediu oficialmente das negociações na B3.
As receitas totais do BCFF11 em outubro alcançaram R$ 21,163 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 2,126 milhões.
O lucro por cota foi de R$ 0,094, um aumento significativo atribuído principalmente aos ganhos de capital e à recuperação de Imposto de Renda (IR).
Para atender à fusão, a gestão decidiu distribuir integralmente o lucro de outubro, incluindo a reversão parcial da reserva de contingência.
Esta distribuição completa, porém, implica que não haverá rendimentos baseados no caixa de novembro.
Os investidores que detinham cotas do BCFF11 receberam dividendos de R$ 0,07 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 10,41%, com base na cotação de setembro de 2024.
Mesmo com as negociações de cotas suspensas, os cotistas ainda têm a possibilidade de comunicar à administradora o custo médio de suas posições.
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Com o avanço da fusão, o BTHF11 já se posiciona como o sucessor natural do BCFF11.
O fundo reportou um lucro de R$ 10,979 milhões em outubro, com receitas de R$ 11,599 milhões e despesas de R$ 618,9 mil.
Esse desempenho resultou em um rendimento de R$ 0,194 por cota, dos quais R$ 0,092 foram distribuídos aos investidores, correspondendo a um dividend yield anualizado de 11,0%.
A carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) do BTHF11 está estruturada com 55% de ativos indexados ao CDI, com taxa média de 4,40% ao ano e duration de 2,5 anos.
Os outros 45% são atrelados ao IPCA + 8,20%, buscando balancear a exposição à inflação e ao crescimento econômico.
Com a finalização da fusão prevista para novembro, os cotistas do BCFF11 receberão suas novas cotas do BTHF11.
📈 A fusão entre BCFF11 e BTHF11 representa uma estratégia para consolidar ativos e fortalecer a carteira do fundo resultante, especialmente em um cenário onde a gestão de patrimônio e diversificação são fundamentais.
No entanto, investidores devem monitorar a transição e seus impactos, tanto na composição da carteira quanto na distribuição de dividendos.
Essas recentes movimentações dos fundos BTG reafirmam seu compromisso em ajustar operações para atender às mudanças do mercado.
Para os cotistas, a conclusão da fusão entre BCFF11 e BTHF11 poderá trazer novas oportunidades de retorno, ao mesmo tempo que exige um acompanhamento atento sobre o desempenho e a alocação de ativos no novo portfólio.