Dasa (DASA3) prevê investimento de R$ 565 milhões em 2024
O valor previsto é considerado 22% menor do que o aplicado em 2022.
A rede de plano de saúde Amil propôs aos laboratórios Dasa (DASA3) uma fusão de todos os hospitais das duas companhias.
🏥 Segundo o jornal Valor, a empresa estaria tentando encontrar um caminho para equilibrar o caixa e melhorar a eficiência operacional. As duas empresas têm cerca de 12 grandes hospitais cada, então uma possível junção integraria marcas de saúde conhecidas, como Nove de Julho, Leforte e Samaritano.
As conversas estariam acontecendo de maneira informal, sem envolvimento de bancos ou escritórios jurídicos neste primeiro momento. A ideia surge depois que a família Buenos, controladora da Dasa, fez um aporte de R$ 1,5 bilhão no caixa da companhia, conforme destacado pelo Investidor 10 na semana passada.
Se confirmado, este seria mais um M&A no setor de saúde, que passa por um período de múltiplos negócios. Recentemente, a Rede D’Or e o Bradesco se juntaram para criar uma empresa de hospitais que deve começar a funcionar já no segundo semestre deste ano.
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Com a notícia da fusão, as ações da Dasa dispararam 13% no pregão desta quinta-feira (23), fechando em R$ 3,82. Os papéis vinham acumulando uma trajetória de baixa, que, mesmo com a reação do dia, registra baixa de 58% neste ano.
As assessoria de Amil e Dasa foram procuradas pela reportagem, mas disseram que não comentam rumores do mercado.
As conversas sobre aquisições de hospitais da Dasa já se arrastam por alguns meses, tendo o Itaú BBA destacado que a Rede D’O era o comprador mais óbvio para o ativo. Um relatório do banco publicado no mês passado até destacou a possibilidade de outras companhias entrarem na disputa, mas descartou a possibilidade da fusão entre Dasa e Amil.
“A Rede D’Or é o consolidador mais óbvio, com expertise em integração de ativos e um balanço forte. Acreditamos que M&As significativos podem disparar um re-rating da ação e dar confiança aos investidores em relação a crescendo substancial nos próximos anos”, escreveu o analista Vinícius Figueiredo.
O valor previsto é considerado 22% menor do que o aplicado em 2022.
Companhia respondeu a rumores sobre a possível venda de uma fatia ou do controle da rede