A Americanas (AMER3) vai agrupar a totalidade das suas ações, na proporção de 100 para 1. Isto significa que cada lote de 100 ações da companhia será transformado em uma única ação.
📈 O grupamento foi aprovado em assembleia de acionistas realizada nesta terça-feira (21). O objetivo é sobretudo enquadrar o valor do papel acima de R$ 1, como determina a B3, além de atingir um "parâmetro de preço mais em linha" com o de outras varejistas e companhias desse porte por meio do grupamento.
As ações da Americanas começaram a ser negociadas abaixo de R$ 1 em agosto de 2023, em meio ao processo de recuperação judicial da empresa. Desde então, o papel só ficou acima desse valor em alguns dias de novembro. Nesta terça-feira (21), por exemplo, fechou a R$ 0,53.
Por isso, a Americanas foi notificada pela B3 para enquadrar a cotação em um valor superior a R$ 1. A B3 impõe limites às chamadas penny stocks (ações que valem centavos) por causa da volatilidade desses papeis.
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O grupamento de ações terá efeito a partir de 17 de julho. Isso significa que os acionistas das Americanas têm até 16 de julho para ajustar as suas posições a lotes múltiplos de 100 ações, mediante negociação na B3.
Caso haja frações de ações depois desse prazo, a Americana vai agrupar e vender essas frações em leilões na B3. O resultado do leilão será distribuído proporcionalmente aos detentores das frações.
💰 O grupamento de ações ainda considera o aumento de capital que integra o plano de recuperação judicial da companhia e foi aprovado em assembleia de acionistas nesta terça-feira (21). Afinal, a operação vai impactar o número de ações e a composição do capital social da companhia.
O aumento de capital será de até R$ 40,7 bilhões, mediante a subscrição privada de novas ações ordinárias e de bônus de subscrição. Os acionistas de referência da Americanas se comprometeram a entrar com R$ 12,2 bilhões desse valor.
A companhia vai emitir de 9,4 bilhões a 31,3 bilhões de ações para efetivar o aumento de capital, a um preço de R$ 1,30 a ação. Além disso, serão emitidos de 3,1 bilhões a 10,4 bilhões de bônus de subscrição, que serão entregues aos subscritores das novas ações.
A lista foi elaborada por meio de requerimentos dos credores e apresenta valores estimados.
A reunião está marcada para o dia 10 de maio de 2024.
