Ambipar (AMBP3) fecha parceria para recuperação florestal no RJ com foco em carbono

O projeto busca estabelecer corredores ecológicos para reconectar fragmentos de mata nativa na região.

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Publicado em 17/12/2024 às 11:04h - Atualizado 16 horas atrás Publicado em 17/12/2024 às 11:04h Atualizado 16 horas atrás por Matheus Rodrigues
Com a iniciativa, as companhias planejam implantar mais de 100 quilômetros de corredores florestais (Imagem: Shutterstock)

🍀 A Ambipar (AMBP3) anunciou uma nova parceria estratégica voltada para a recuperação florestal no Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro.

O projeto, realizado em colaboração com a BWP — empresa especializada em serviços florestais e assessorada pelo Itaú Unibanco (ITUB4) — busca estabelecer corredores ecológicos para reconectar fragmentos de mata nativa na região.

Com essa iniciativa, as companhias planejam implantar mais de 100 quilômetros de corredores florestais.

A proposta é ampliar a conectividade entre parques, unidades de conservação e ecossistemas locais, fortalecendo a biodiversidade e promovendo a sustentabilidade.

Além disso, a ação ganha ainda mais relevância diante da recente sanção do mercado de carbono no Brasil, aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana.

Com o novo projeto, a Ambipar estima capturar cerca de 6 milhões de toneladas de CO₂ equivalente ao longo do período.

Segundo comunicado oficial da companhia, o programa terá como foco a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais por meio da implementação de sistemas agroflorestais.

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A proposta integrada busca unir preservação ambiental e desenvolvimento econômico sustentável.

Apesar da repercussão positiva, os termos financeiros do acordo entre Ambipar e BWP não foram divulgados. Portanto, alguns fatores destacam a importância do projeto, como:

  • Impacto ambiental positivo: A criação de corredores ecológicos fortalece habitats e melhora a qualidade dos ecossistemas locais.
  • Papel no mercado de carbono: A recuperação florestal contribui diretamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
  • Fomento à sustentabilidade: O modelo agroflorestal alia conservação e oportunidades econômicas para a região.

📈 O projeto destaca a crescente mobilização do setor privado em torno da economia verde e de soluções sustentáveis, especialmente com o avanço de regulamentações que impulsionam o mercado de carbono no Brasil.