Ambev (ABEV3) ‘goleia’ a Heineken e conquista a Champions League; entenda
O novo acordo, segundo o portal The Athletic, prevê um investimento de € 200 milhões por ano ao longo de seis temporadas.
💲 A Ambev (ABEV3) anunciou nesta segunda-feira (1º) a inauguração de novas linhas de envase em sua fábrica localizada em Uberlândia (MG).
O investimento de R$ 1,3 bilhão tem como objetivo dobrar a capacidade de produção de rótulos do portfólio premium e core plus, como Stella Artois, Budweiser, Spaten, Original e Corona.
Segundo a companhia, este é um dos maiores aportes já feitos em uma unidade construída do zero pela empresa no Brasil.
Com a expansão, o número de linhas de envase passou de três para cinco, agora são três linhas voltadas para garrafas e duas para latas. Desde a inauguração da planta, em 2016, a Ambev já investiu cerca de R$ 2 bilhões na unidade de Uberlândia.
A unidade emprega 520 colaboradores diretos e 335 parceiros, reforçando a importância da planta tanto para a operação nacional quanto para a cadeia de fornecedores da região.
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A ampliação da capacidade acontece em um contexto de maior disputa no segmento de maior valor agregado. No início de novembro, a rival Heineken inaugurou uma nova unidade na cidade de Passos (MG), com investimento de R$ 2,5 bilhões, também com foco no mercado premium.
Além da planta de Uberlândia, a Ambev mantém outras quatro unidades industriais em Minas Gerais, localizadas em Contagem, Juatuba e Sete Lagoas, entre cervejarias e fábricas de refrigerantes e embalagens. Em todo o Brasil, a empresa opera 35 unidades produtivas, sendo 24 cervejarias.
Nos últimos três anos, o grupo afirma ter investido mais de R$ 10 bilhões no país, com foco em ampliação de linhas de produção, modernização industrial e aumento da capacidade de fornecimento em bebidas e embalagens.
📊 A estratégia é vista como uma resposta à pressão competitiva no setor e à crescente demanda por produtos premium, que têm margem superior e maior fidelização entre os consumidores.
O novo acordo, segundo o portal The Athletic, prevê um investimento de € 200 milhões por ano ao longo de seis temporadas.
Durante a teleconferência com analistas, o CEO da companhia, Carlos Lisboa, admitiu preocupação com a continuidade do clima desfavorável.