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Alugar uma casa ficou 16,16% mais carono Brasil em 2023, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial. A alta foi quase três vezes maior que o da inflação oficial brasileira, que fechou o ano em 4,62%.
Apesar do aumento significativo, o resultado de 2023 ainda foi levemente inferior ao de 2022, quando a inflação do aluguel subiu 16,55%. Este foi o sexto ano consecutivo de alta do índice. Segundo o FipeZAP, a última vez que os preços dos alugueis residenciais recuaram no Brasil foi em 2017 (-0,69%).
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O índice de 16,16% foi registrado depois de os preços dos alugueis acelerarem 1% em dezembro. Com isso, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais fechou o ano em R$ 42,53/m².
O aluguel de imóveis com um dormitório foi o que mais subiu em 2023. Neste caso, a alta foi de 19,23% e o preço médio do aluguel chegou a R$ 54,74/m², segundo o FipeZAP.
Veja a alta do aluguel de acordo com o número de dormitórios da residência:
O FipeZAP observou aumento do aluguel residencial em todas as 11 capitais pesquisadas. A maior alta foi em Goiânia: 37,28%, e a menor em Brasília: 11,37%.
Veja a alta do aluguel por capital:
Para quem aluga imóveis como uma forma de investimento, o aluguel teve uma rentabilidade média de 5,69% ao ano em 2023. O retorno calculado pelo FipeZAP considera a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis.
Apesar da alta nos preços, a rentabilidade do aluguel foi menor que a rentabilidade média de outras aplicações financeiras. A poupança, por exemplo, rendeu cerca de 8,2% em 2023. Já o CDI teve um retorno médio de 12,9%.
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