Aeroporto de Guarulhos recebe proibição da ANAC e pode sofrer redução de voos

Concessionária tem 60 dias para fazer correções solicitadas pela agência reguladora

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Publicado em 06/06/2024 às 22:32h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 06/06/2024 às 22:32h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Aeroporto de Guarulhos foi concedido à iniciativa privada em 2012, quando passou a ser chamado de GRU Airport. Foto: Shutterstock

✈️ A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) proibiu o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, de ampliar o número de voos. A decisão foi emitida na última terça-feira (4), depois de uma fiscalização que encontrou problemas de segurança na operação.

Desta forma, os terminais administrados pela GRU Airport -antigo Cumbica- não podem operar com mais de 2,7 mil frequências semanais até que façam os ajustes solicitados pela agência reguladora. Se a concessionária não cumprir com o acordo, a agência pode reduzir a frequência para 2,5 mil voos por semana.

Entre os problemas encontrados pelo órgão estão: falhas na manutenção de sinalização; falta de revitalização da sinalização; falha na supervisão de operações do pátio; e falhas na manutenção dos circuitos de sinalização luminosa. Esses tópicos, diz a agência, podem dificultar a visão dos pilotos sobretudo nos pousos e decolagens noturnos.

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A ANAC ainda informou que a GRU Airport já havia sido notificada em duas inspeções anteriores, mas não resolveu a situação. Em abril deste ano, a empresa já foi multada em R$ 775 mil por irregularidade na prestação de serviço aos passageiros, descobrindo a regra de atendimento mínimo nos horários de picos entre junho de 2018 e maio de 2019.

A concessionária se manifestou por meio de nota dizendo que considera a decisão cautelar desproporcional. “[A GRU] vem executando o plano de ação acordado com a ANAC para melhorias na infraestrutura, sem risco às operações e, por isso, confia na rápida revisão desta decisão”, destacou.

O Aeroporto de Guarulhos foi concedido à iniciativa privada em 2012, quando passou a ser chamado de GRU Airport. O acordo celebrado com o governo federal tem prazo de 20 anos e foi assinado por um consórcio formado pelo Grupo Invepar e pela ACSA (Airports Company South Africa), empresa estatal da África do Sul.