Ações da Oi (OIBR3) disparam com venda de operação de TV por assinatura no radar

Às 11h12 (horário de Brasília), os papéis ordinários da companhia subiam 6,67%, cotados a R$ 1,44.

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Publicado em 23/12/2024 às 12:22h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 23/12/2024 às 12:22h Atualizado 2 minutos atrás por Matheus Rodrigues
O acordo contempla a base de assinantes, equipamentos terminais e outros ativos, direitos e obrigações (Imagem: Shutterstock)

🚨 As ações da Oi (OIBR3) registraram forte alta nesta segunda-feira (23), impulsionadas por avanços significativos na reestruturação de seus negócios.

Às 11h12 (horário de Brasília), os papéis ordinários da companhia subiam 6,67%, cotados a R$ 1,44, enquanto as ações preferenciais (OIBR4) apresentavam alta de 2,76%.

A valorização ocorreu após a empresa, atualmente em recuperação judicial, anunciar a assinatura de uma proposta vinculante com a Mileto Tecnologia S.A. para a possível venda de ativos relacionados à sua operação de TV por assinatura.

O acordo contempla a base de assinantes, equipamentos terminais e outros ativos, direitos e obrigações associados ao serviço.

A transação será estruturada por meio de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), um mecanismo frequentemente utilizado em processos de recuperação judicial para viabilizar a venda de ativos sem que os passivos da companhia sejam transferidos ao comprador.

Essa abordagem garante maior segurança jurídica para o novo investidor e atratividade ao processo competitivo.

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O Memorando de Entendimentos firmado entre a Oi e a Mileto confere exclusividade à empresa para negociar os termos do acordo e os documentos necessários à conclusão da transação.

No entanto, a exclusividade se limita à vigência do memorando, sem comprometer o caráter competitivo do processo de alienação.

O movimento reforça a estratégia da Oi de reestruturação de seu portfólio e foco em negócios mais lucrativos, uma iniciativa crucial para a continuidade de suas operações no cenário pós-recuperação judicial.

A venda dos ativos de TV por assinatura pode gerar receita adicional e contribuir para a redução de dívidas, aspectos que agradam ao mercado e influenciam positivamente a percepção dos investidores.

Especialistas do mercado avaliam que a venda pode sinalizar maior agilidade na reestruturação da companhia, ao mesmo tempo que fortalece a Mileto no segmento de TV por assinatura.

📊 Apesar do otimismo momentâneo, o sucesso da operação dependerá do desenrolar do processo competitivo e da aprovação pelos credores.