2 altcoins saltam até 43% na semana e ofuscam baixa do Bitcoin (BTC)

Analistas do BTG Pactual despertam interesse por duas criptomoedas que ainda podem subir 32%

Author
Publicado em 25/10/2024 às 21:32h - Atualizado 28 dias atrás Publicado em 25/10/2024 às 21:32h Atualizado 28 dias atrás por Lucas Simões
ApeCoin (APE) ainda pode subir 32% caso alcance preço de US$ 1,58 (Imagem: Shutterstock)

📉 O Bitcoin (BTC) chegou a animar bastante os entusiastas de criptomoedas no último dia 20 de outubro, quando chegou a superar a marca dos US$ 69 mil, embora tenha perdido fôlego ao longo da semana. Nesta sexta-feira (25), a maior criptomoeda do mundo era negociada por volta de US$ 66.600, queda de 2,6% no acumulado dos últimos sete dias.

Enquanto isso, algumas altcoins (como são conhecidas quaisquer criptomoedas que não são o Bitcoin) tiveram um desempenho bastante positivo nesta penúltima semana do mês, sendo que dois ativos digitais chamaram a atenção dos analistas do BTG Pactual.

A primeira criptomoeda que entrou na mira do banco foi o ApeCoin (APE), que registrou uma alta de 43% no acumulado dos últimos sete dias, após o lançamento da ApeChain, fortalecendo o otimismo em torno do ecossistema da Yuga Labs.

Lançada oficialmente no último sábado (19) durante o evento ApeFest em Lisboa, a ApeChain é uma rede de terceira camada (layer-3) desenvolvida sobre a tecnologia daArbitrum, voltada para aumentar a utilidade do token APE.

"Com a ApeChain, APE agora é utilizado como token nativo para o pagamento de taxas de transação, swaps e outros incentivos dentro da rede, destravando utilidade real", destacam os analistas Lucas Josa, Lucas Osório, João Galhardo e Matheus Parizoto, em relatório.

➡️ Leia mais: Bitcoin (BTC) bate recorde de preço no Brasil; veja nova máxima

Até onde pode ir o preço de APE?

Analisando o price action de APE, o cenário aponta para um potencial de recuperação, desde que ocorra um retorno das pressões compradoras ao decorrer da semana.

Após uma forte retração, os preços falharam em romper a resistência de US$ 1,58 e agora se encontram próximos ao suporte de US$ 1,19. Esse nível se torna crucial: se mantido, poderá servir como base para conter novas pressões vendedoras.

"Caso o suporte se firme, os próximos alvos projetados são US$ 1,33 e US$ 1,58, o que representaria potenciais valorizações de 11% e 32,2%, respectivamente, com base na cotação atual", afirma o quarteto.

➡️ Leia mais: Mais uma vez, Elon Musk tuita e Dogecoin (DOGE) dispara

Solana (SOL) também chama a atenção

Já entre as criptomoedas de maior capitalização e mais conhecidas do grande público, Solana (SOL) continua se destacando com um desempenho acima da média. Nos últimos sete dias, o ativo digital soma valorização de 6%, negociado por volta de US$ 164,45.

Para os analistas, esse desempenho tem sido impulsionado pela resiliência das métricas de seu blockchain, que indicam um crescimento constante na adoção.

🤑 Tal aumento na utilização da rede tem sido um fator-chave para a geração de valor do criptoativo. Analisando o price action do token SOL, há uma perspectiva de crescimento significativa caso a resistência chave de US$ 173,60 seja rompida.

"Se esse rompimento ocorrer, o próximo alvo será a região de US$ 187,26, considerada um nível crítico a ser monitorado no curto e médio prazo", conclui o time de analistas do BTG Pactual.