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O esporte mais amado do país também poderia ser uma boa tese de investimentos, conforme mostram dados do “Perfil Demográfico da Torcida Brasileira de Futebol”. O relatório destaca que ao menos 48 milhões de brasileiros investiriam em ações de clubes de futebol caso elas estivessem disponíveis na bolsa.
O levantamento considerou os torcedores fanáticos dos clubes , bem como apenas os investidores que têm pouco ou nenhum entusiasmo pelo assunto. Flamengo, Palmeiras e Red Bull Bragantino foram os clubes mais apontados pelos potenciais investidores.
Só para o alvinegro carioca, quase metade dos entrevistados admitiu que compraria ações se pudessem. Entre as equipes paulistas, um em cada três investidores dissem que comprariam papéis do Palmeiras.
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Atualmente, os clubes oferecem algumas opções de investimentos, mas nenhuma delas envolve a listagem de ações na bolsa de valores. Há alguns que promovem tokens digitais, oferecendo parte das remunerações que recebem ao longo dos anos, mas nada que seja comparado a uma fatia das ações.
Para o diretor de políticas públicas da Atlas Intel, Marcelo Rotenberg, a disponibilidade de ações de times na bolsa poderia ser uma alternativa para os gastos que muitos torcedores têm com casas de apostas virtuais. Ele sugere, ainda, que a chegada dos times poderia ampliar a liquidez da bolsa e melhorar a transparência, governança e participação popular do comando dessas empresas.
“Isso seria um novo atrativo para os clubes se capitalizarem, uma superampliação do número de pessoas na bolsa e uma forma também de transferir parte dos gastos que os brasileiros têm feito nas bets para investimentos direto nos clubes”, avalia.
O Brasil tem uma das estruturas esportivas mais valiosas do mundo, com clubes e jogadores que contam com reconhecimento internacional. O interesse dos investidores pelos clubes se sustenta no fato de que muitos deles valem uma verdadeira fortuna, podendo ser comparados a algumas companhias gigantes da bolsa.
Atualmente, o clube mais valioso do país é o Flamengo, que tem uma market cap de R$ 4,8 bilhões. Na sequência, aparecem o Palmeiras (R$ 3,9 bi) e o Corinthians (R$ 3,7 bi), conforme dados da consultoria Sports Value.
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