XP projeta valorização de 39% para “nova empresa” da Bolsa; confira

O time de análise da XP Investimentos estabeleceu um novo preço-alvo para o final de 2025 de R$ 70 por ação.

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Publicado em 02/08/2024 às 14:33h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 02/08/2024 às 14:33h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Imagem: Shutterstock.

📈 A XP Investimentos recomendou a compra das ações da Azzas 2154 (AZZA3), que estrearam recentemente com um aumento significativo de 3,57%, fechando a R$ 50,39.

A corretora acredita que a fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma será um marco transformacional, com potencial de sinergias significativas e um valuation atraente de 11,0 vezes o Preço/Lucro (P/L) projetado para 2025.

O time de análise da XP Investimentos estabeleceu um novo preço-alvo para o final de 2025 de R$ 70 por ação, refletindo um potencial de alta de 39% em relação ao fechamento anterior.

Essa estimativa leva em conta os últimos resultados da nova companhia, premissas atualizadas de custo de capital e um cenário macroeconômico mais conservador para os próximos trimestres.

A perspectiva é que a fusão proporcionará uma base sólida para crescimento, sustentada por sinergias operacionais e estratégicas.

Novo Acordo de Acionistas

O novo acordo de acionistas introduz um lock-up de até 10 anos para os acionistas controladores da Azza e do bloco de controle anterior da Soma, com dinâmicas de desvinculação distintas para cada grupo de acionistas.

Esse lock-up será liberado anualmente, com cinco janelas de desvinculação por ano, sendo a primeira em 30 de março de 2025.

Há uma exceção para os fundadores da NV, que poderão vender ações antes do prazo em caso de necessidade de pagamento de impostos relacionados ao acordo com a Soma.

Além disso, Marcello Bastos e Katia Barros têm uma desvinculação mais rápida no curto prazo, refletindo uma estratégia diferenciada para cada acionista.

Acionistas Controladores e Participação Mínima

Os acionistas controladores da SOMA terão 4,5 milhões de ações (equivalente a 2% da AZZA) liberadas a partir da última quinta-feira, conforme previsto em seu acordo anterior.

Executivos têm um acordo de não concorrência que impede a atuação em varejistas relacionados à moda por dois anos após a saída da empresa ou cinco anos após o acordo de acionistas.

Para manter a validade do acordo, ambos os blocos de controle (Birman e Soma) devem deter pelo menos 10% de participação, com Roberto Jatahy e Alexandre Birman possuindo individualmente pelo menos 3%.

Se pelo menos 70% do bloco de controle anterior da Soma quiser vender suas ações por meio de uma oferta subsequente (Follow-On) ou Block Trade, eles poderão fazê-lo sem estarem sujeitos aos limites de desvinculação do contrato.

Isso oferece uma flexibilidade estratégica para os acionistas controladores, permitindo ajustes conforme as condições de mercado e necessidades individuais.

Impactos e Perspectivas

📊 A fusão entre Arezzo e Grupo Soma promete criar uma nova potência no setor de moda e varejo, com uma estrutura acionária robusta e estratégias bem definidas para crescimento e sinergias.

A expectativa de valorização das ações reflete a confiança do mercado na capacidade da nova empresa em maximizar seus recursos e explorar novas oportunidades de mercado.

Este movimento estratégico não só fortalece a posição das duas empresas no mercado, mas também estabelece um precedente para futuras fusões e aquisições no setor de moda e varejo.

A capacidade de gerar valor através de sinergias operacionais, aliada a uma gestão eficaz e uma visão estratégica clara, será fundamental para o sucesso contínuo da nova companhia.

Com um plano robusto e uma estratégia de crescimento bem delineada, a nova companhia resultante da fusão entre Arezzo e Grupo Soma tem potencial para se destacar e proporcionar retornos significativos aos seus investidores.