WEG (WEGE3) compra empresa nos Estados Unidos por US$ 9,5 milhões
Fabricante brasileira de motores elétricos faz aquisição estratégica no segmento de revestimentos industriais
🚨 A Weg (WEGE3), uma das empresas mais admiradas da B3 (B3SA3), entrou no radar de cautela dos investidores nesta semana.
Após divulgar um lucro líquido de R$ 1,54 bilhão no 1º trimestre de 2025, alta de 16,4% na base anual, mas queda de 8,8% na comparação com o trimestre anterior, as ações começaram a sofrer com cortes de projeções por grandes bancos.
Entre segunda e terça-feira, Itaú BBA, Bank of America (BofA), JP Morgan e BTG Pactual (BPAC11) atualizaram seus relatórios sobre a companhia, sinalizando um cenário mais desafiador à frente — o que representa um novo capítulo para a chamada “fábrica de bilionários” da bolsa brasileira.
O Itaú BBA reduziu o preço-alvo de R$ 67 para R$ 65 e cortou as projeções de lucro por ação em 6% para 2025 e 9% para 2026.
Apesar de manter a recomendação de compra (outperform), o banco alerta que o momento da Weg é de menos tração operacional, o que justifica uma postura mais cautelosa.
Entre os pontos de atenção destacados:
Com as ações sendo negociadas a 26 vezes o lucro estimado, o Itaú avalia que o upside está limitado, considerando os riscos de novas revisões negativas.
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Mais duro em sua avaliação, o Bank of America cortou o preço-alvo de R$ 67 para R$ 54 e mudou a recomendação de compra para neutra.
Segundo o BofA, o resultado trimestral veio 7% abaixo do esperado, e as projeções de lucro para os próximos dois anos foram revistas para baixo.
Entre os fatores de pressão:
O BTG Pactual manteve a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 56, mas reconheceu que o mercado esperava mais da Weg.
O resultado do 1º tri, embora abaixo das expectativas do consenso, já estava precificado nas projeções do BTG, que revisou o lucro para baixo em 8% para 2025 e 6% para 2026.
O banco aponta que a Weg atravessa um período de crescimento mais moderado, com destaque para:
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A Weg segue sendo uma empresa sólida, com fundamentos robustos, mas o atual momento exige realismo nas projeções.
A pressão sobre margens e o cenário global mais desafiador tornam os próximos trimestres menos empolgantes.
Com múltiplos ainda elevados e risco de revisões adicionais, o investidor de curto prazo pode considerar reduzir exposição até que as margens se estabilizem.
📊Já o investidor de longo prazo deve focar nos pilares estruturais: inovação, diversificação internacional e forte geração de caixa.
Fabricante brasileira de motores elétricos faz aquisição estratégica no segmento de revestimentos industriais
Lucro cresceu 16,4% na base anual, mas caiu 8,8% em relação ao quarto trimestre de 2024.