Vivo (VIVT3) atualiza valor por ação do JCP, veja como fica
O crédito será destinado aos acionistas com posição em 25 de agosto de 2025.
A Vivara (VIVA3) deixou muitos investidores em alerta no ano passado, ao trocar sucessivas vezes de comando. Contudo, alinhou suas estratégias e liderança e, agora, parece focada nas oportunidades de crescimento do negócio.
📈 A avaliação é de analistas do Santander e da XP Investimentos, que se reuniram recentemente com o comando da Vivara e saíram otimistas do encontro. Tanto que o Santander reiterou a recomendação de compra e elevou o preço-alvo para as ações da companhia de R$ 34 para R$ 36,40, o que representa um potencial de alta de 27% em relação ao fechamento de sexta-feira (12).
Em relatório enviado a clientes, o Santander explicou que "a empresa destacou o alinhamento entre o conselho e a diretoria executiva, sinalizando o foco na estabilidade e os esforços colaborativos para sustentar o crescimento de longo prazo da Vivara".
"A geração de caixa e as melhorias na lucratividade continuam sendo prioridades, enquanto as preocupações com a governança provavelmente acabaram", disse.
💍 A XP também se disse construtiva em relação à melhoria da governança, aos fundamentos e aos resultados da Vivara após a reunião. Por isso, reiterou a recomendação de compra para o papel.
"De modo geral, saímos mais confiantes na história da empresa, pois percebemos uma governança muito mais estruturada, com Marina e Paulo muito próximos do negócio para fornecer orientação estratégica, enquanto a diretoria da empresa está focada na execução", afirmou.
Paulo Kruglensky é ex-presidente da Vivara. Ele deixou o cargo depois que o fundador, Nelson Kaufman, tentou retomar o comando da empresa, em março de 2024. Kaufman, no entanto, logo deixou o cargo, por causa da reação negativa do mercado ao movimento, o que deflagrou uma série de trocas, até o cargo parar nas mãos do atual CEO, Icaro Borello, em novembro de 2024.
Nelson Kaufman também renunciou à presidência do Conselho de Administração da Vivara em julho deste ano. Com isso, foi substituído pela filha Marina Kaufman no cargo. Ela já ocupava a vice-presidência do board à época e passou o posto para Kruglensky.
🤝 Na avaliação da XP, o atual Conselho de Administração da Vivara tem contribuído para o negócio, por meio de sua expertise e participação ativa em comitês específicos. Já a diretoria permanece focada na eficiência operacional.
"Os executivos demonstraram entusiasmo com as oportunidades de crescimento da VIVA, que pretendem perseguir com disciplina na alocação de capital e foco no ROIC", contou a XP.
Entre as medidas que podem ajudar a alavancar o negócio, os analistas citaram a gestão de estoques, a adaptação do portfólio da Vivara, a expansão da rede de lojas e dos lançamentos da marca Life. Além disso, destacaram que a empresa não prevê mudanças significativas nas despesas administrativas.
O crédito será destinado aos acionistas com posição em 25 de agosto de 2025.
De um lado, o banco subiu o preço-alvo da empresa de R$ 28 para R$ 33, sendo uma alta de 32,7%