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Visa (VISA34) e Mastercard (MSCD34) fecharam um acordo para reduzir as tarifas cobradas de lojistas nos Estados Unidos. O acordo deve ter um impacto de US$ 30 bilhões nos próximos cinco anos, isto é, quase R$ 150 bilhões.
💳 Pelo acordo, as companhias devem baixar as taxas aplicadas aos comerciantes quando um consumidor usa o cartão de crédito em seus estabelecimentos. Além disso, o texto diz que a tarifa reduzida servirá de limite até 2030.
O acordo foi firmado com o intuito de encerrar um processo judicial movido por comerciantes americanos, que se arrasta há anos. Contudo, ainda depende de aprovação da Justiça dos Estados Unidos.
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"Este acordo encerra uma disputa de longa data, proporcionando segurança e valor aos proprietários de empresas, incluindo flexibilidade na forma como gerenciam a aceitação de programas de cartões", disse o diretor jurídico e chefe de política global da Mastercard, Rob Beard.
Em nota, a Visa acrescentou que cerca de 90% dos lojistas que serão beneficiados pelo acordo são pequenos negócios. "Ao negociar diretamente com os comerciantes, chegamos a um acordo com concessões significativas que abordam os verdadeiros pontos problemáticos identificados pelas pequenas empresas", disse o presidente da Visa para a América do Norte, Kim Lawrence.
⚖️ O acordo anunciado por Visa e Mastercard vale apenas nos Estados Unidos, mas a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) está de olho na negociação e diz que isso pode abrir um precedente para que algo semelhante seja discutido em outros países, inclusive no Brasil.
O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, espera que "este caso inspire mudanças nas políticas de cobrança de taxas de cartão de crédito" e já disse que pretende "endereçar isso aqui no Brasil, também".
A Abrasel explica que as taxas cobradas pelas bandeiras de cartão de crédito têm "um impacto significativo na rentabilidade dos negócios, especialmente para pequenos e médios estabelecimentos, que muitas vezes operam com margens de lucro apertadas".
"A redução da taxa seria benéfica para o lojista imediatamente e abriria espaço para reduzir os preços ao consumidor”, afirmou Solmucci.
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