Ações da Vale (VALE3) podem render mais dividendos, diz Itaú BBA
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
Gustavo Pimenta, vice-presidente de finanças e relações com investidores (RI) da Vale (VALE3), virou réu em um processo sancionador na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Isso significa que a CVM formulou acusações contra ele e o caso agora irá a julgamento. Na abertura do pregão desta quarta-feira (20), as ações da empresa avançavam 0,11%, por volta das 10h30.
⚖️ Em meio à prolongada saga pela escolha do novo CEO da Vale, o nome de Gustavo Pimenta figurou entre os diversos executivos cotados para substituir Eduardo Bartolomeo. Além de Sérgio Rial, ex-CEO da Americanas (AMER3) e o presidente da Suzano (SUZB3), Walter Schalka.
O processo contra Gustavo Pimenta tem como base o vazamento de informações à imprensa sobre a venda de parte da unidade de metais básicos da empresa à Arábia Saudita, segundo apuração do jornal "O Globo".
📰 A investigação foi iniciada após a divulgação, em 25 de julho de 2023, de uma reportagem no "Valor Econômico", que reproduzia informações do "WSJ" (Wall Street Journal) sobre a iminente finalização do negócio por US$ 2,5 bilhões. A transação só foi oficialmente anunciada alguns dias depois, em 28 de julho.
Com o furo do WSJ, no mesmo dia, 25 de julho de 2023, a CVM questionou a Vale sobre a veracidade da informação e os motivos pelos quais a empresa não havia divulgado um fato relevante sobre o assunto.
Em resposta à CVM, Gustavo Pimenta afirmou que a companhia vinha manifestando ao mercado desde o ano anterior a intenção de vender parte do negócio de metais. Ele salientou que "as negociações ainda estavam em andamento mas não haviam sido concluídas."
👨 “Da mesma forma, não houve ainda uma decisão definitiva sobre os termos finais do possível acordo, inclusive partes e valores envolvidos, nem aprovação interna, nos termos da governança da companhia”, disse Pimenta.
Vale lembrar que a mineradora vendeu 13% da sua unidade de metais básicos, por US$ 3,4 bilhões. Embora Pimenta tenha apresentado justificativas à CVM sobre o vazamento de informações, as razões pelas quais a área técnica da Comissão decidiu torná-lo réu no processo ainda não estão claras. Esta é a primeira vez que Pimenta é acusado pela CVM.
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O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
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