Gol (GOLL54) informa vazamento de dados em sistema da Smiles
Todos os clientes afetados receberam um e-mail com explicações sobre quais dados pessoais foram expostos.
A Venezuela revogou os direitos de operação de seis companhias aéreas que suspenderam voos para o país em meio à escalada da tensão com os Estados Unidos.
✈️ A Gol (GOLL54) é uma das afetadas pela medida e, por isso, não pode mais operar voos na Venezuela. Latam Colômbia, Avianca, Iberia, TAP e Turkish Airlines também foram afetadas.
Em um comunicado publicado nas redes sociais, a autoridade de aviação civil venezuelana acusou essas companhias de aderir às "ações de terrorismo de Estado promovidas pelos Estados Unidos", ao suspender "unilateralmente" os voos comerciais para o país.
Os Estados Unidos têm enviado forças militares para o Caribe há meses, incluindo soldados, navios de guerra e aeronaves. Além disso, ordenou uma série de ataques para destruir navios supostamente envolvidos com o tráfico de drogas na costa da Venezuela, deixando mais de 80 mortos.
🔎 O governo de Donald Trump alega que a operação militar visa combater o tráfico de drogas ilegais que teriam matado americanos.
Além disso, acusa o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de chefiar uma organização criminosa envolvida no tráfico. A organização, chamada Cartel de los Soles, foi incluída lista de grupos terroristas dos Estados Unidos nesta semana.
Maduro nega as acusações e diz que o objetivo do governo americano é desestabilizar o seu governo para tirá-lo do poder.
Diante disso, há um receio de que as tensões entre os países sigam escalando, inclusive com ataques das forças militares americanas a alvos ligados a Maduro no território venezuelano.
O temor de uma guerra cresceu na última sexta-feira (21), depois que a FAA (Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos) emitiu um alerta às companhias aéreas.
⚠️ Segundo o órgão, sobrevoar a Venezuela naquele momento era uma "situação potencialmente perigosa", devido ao "agravamento da situação de segurança e o aumento da atividade militar no país e em seus arredores".
Com isso, diversas companhias aéreas cancelaram os voos que iriam ou sairiam da Venezuela.
Caracas, no entanto, disse que o órgão americano não tinha competência sobre seu espaço aéreo e deu um prazo de 48 horas para as companhias retomarem os voos.
O prazo acabou na quarta-feira (26). Na sequência, o governo venezuelano anunciou a revogação da licença de operação da Gol e de mais cinco companhias.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou que o governo tem o direito de decidir quem voa e quem não voa no seu espaço aéreo.
"O governo nacional, numa decisão soberana, disse às companhias: se não retomarem os voos em 48 horas, não os retomem mais. Vocês ficam com os aviões e nós ficamos com a nossa dignidade", declarou.
Em um comunicado, o Ministério dos Transportes da Venezuela disse ainda que um voo americano pousou no aeroporto internacional do país na quarta-feira (26), com venezuelanos deportados dos Estados Unidos.
Para o órgão, o voo evidenciava uma "situação paradoxal", já que os Estados Unidos continuavam voando para o país, ao mesmo tempo em que "instam as companhias aéreas estrangeiras a suspenderem os voos, afetando os passageiros retidos no exterior".
"A chegada desta aeronave demonstra a segurança do nosso espaço aéreo, apesar da narrativa que o governo do presidente Donald Trump quer vender", afirmou, dizendo que outros voos com deportados dos Estados Unidos estavam previstos para os próximos dias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já disse estar preocupado com a situação na Venezuela e indicou que deve tocar no assunto na sua próxima conversa com Trump.
"O Brasil faz fronteira com a Venezuela e não é pouca coisa, e eu acho que não tem nenhum sentido você ter uma guerra agora", disse Lula na segunda-feira (24).
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