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🪁 Na última quarta-feira (7), os olhos dos investidores estavam muito atentos às repercussões da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. Já era esperado que ações de empresas como a Tesla tivessem uma valorização, mas isso se estendeu também às criptomoedas.
E foi justamente neste caminho que a exchange de criptomoedas Coinbase (C2OI34) registrou uma valorização superior a 30%. O ticker havia fechado em US$ 200 na terça, mas abriu o pregão de quarta em disparada, até atingir a máxima de US$ 256, segundo dados de Nasdaq.
No Brasil, onde os papeis são negociados como BDR, o movimento não foi diferente, de acordo com a B3. Entre terça e quarta, o ticker avançou 36%, passando de R$ 43 para R$ 58.
No acumulado do dia, a empresa liderou como a maior alta entre as ações estrangeiras negociadas na bolsa paulista. Com isso, o valor de mercado da Coinbase ultrapassa a marca de US$ 61 bilhões, equivalente a R$ 350 bi.
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Única corretora de criptomoedas listada em bolsa, a Coinbase foi fundada em 2012 nos Estados Unidos, muito antes do boom do Bitcoin. A empresa hoje disputa mercado com a Binance, registrando recordes anuais de novos clientes.
A companhia fez seu IPO em abril de 2021, quando cada ação foi precificada em US$ 342 e teve uma avaliação de quase US$ 86 bilhões. Desde então, a empresa sofreu duros golpes, sobretudo durante a pandemia, quando perdeu mais de 90% do seu valor de mercado.
Agora, trabalha para recuperar seu valor inicial na bolsa, que precisa avançar mais 50% para alcançar. A empresa diz não falar sobre política partidária, mas defende um posicionamento em prol do mercado de criptomoedas nos EUA e no mundo.
“A Coinbase não adota uma posição política, mas sabemos que os defensores de cripto votam. Quase 90% dos 1,7 milhão de defensores do Stand with Crypto estavam registrados para votar nessas eleições, após 75% em 2020, e 81% em 2016. Está claro que o apoio à cripto como uma questão eleitoral não partidária veio para ficar – seu apoio se estende desde eleitores focados em uma única questão até questões centrais das eleições, como a economia e segurança nacional”, disse Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas.
Os reflexos desta valorização recorde também foram vistos na carteira do CEO da Coinbase, Brian Armstrong, que também é cofundador da companhia. No intervalo de 24 horas, o empresário aumentou seu patrimônio em mais de US$ 2 bilhões, de acordo com um cálculo da CNBC.
Isso aconteceu porque ele continua sendo o maior acionista individual da companhia, então, por consequência ao aumento dos preços, sua carteira também inflou. "Ser contra as criptomoedas é simplesmente uma política ruim", escreveu ele no X (antigo Twitter) após o resultado eleitoral.
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