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A Vale (VALE3) anunciou nesta terça-feira (5) a revisão da política de sucessão do presidente da companhia. As regras foram aprovadas em meio a rumores sobre a possível mudança de comando da mineradora.
🧾 Em comunicado ao mercado, a Vale diz que o objetivo da nova política é assegurar a perenidade dos negócios da companhia, garantindo a adequação dos princípios e procedimentos norteadores do processo de sucessão às melhores práticas de governança corporativa e à legislação vigente.
Entre outras coisas, a política determina que o Conselho de Administração da empresa é o responsável pela decisão sobre a renovação do mandato do atual presidente ou o início do processo sucessório.
O processo de sucessão da Vale deve começar entre 6 e 4 meses antes do vencimento do mandato vigente de presidente. Além disso, a política ressalta que esse processo deve considerar as qualificações exigidas pela empresa, bem como a definição dos atributos e do perfil necessário para o cargo de presidência.
🚨 Ainda de acordo com o texto, caso a decisão seja pelo início do processo sucessório, o Conselho de Administração deve contratar uma empresa de padrão internacional para conduzir o processo e mapear os candidatos para o cargo.
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"O Presidente da Vale será selecionado entre os nomes propostos em lista tríplice elaborada pela empresa de padrão internacional de seleção de executivos contratada", destaca o documento.
Apesar de publicada nesta terça-feira (5), a política de sucessão do presidente da Vale foi aprovada em reunião realizada pelo Conselho de Administração da empresa na última quinta-feira (30).
A Vale é comandada por Eduardo Bartolomeo desde 2019. Ele assumiu pouco depois do rompimento da barragem de Brumadinho e foi reeleito presidente da companhia em março de 2021, para um mandato de três anos. O mandato do atual presidente da Vale acaba, portanto, em março de 2024.
Com a proximidade do fim do mandato de Eduardo Bartolomeu, rumores sobre o processo de sucessão já começaram a surgir. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, estaria cogitando indicar Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda no governo de Dilma Rousseff (PT), para o comando da mineradora.
🗣️ Em entrevista publicada nesta terça-feira (5) pelo jornal O Estado de São Paulo, Eduardo Bartolomeu disse que gostaria de continuar no comando da Vale e mostrou confiança na governança e na capacidade de escolha do Conselho de Administração da empresa. "A governança da companhia hoje protege a coisa certa", afirmou.
A política de sucessão aprovada pela companhia parece explicar a confiança de Bartolomeu. Afinal, o texto estabelece que o presidente da Vale deve ser escolhido por meio de uma lista tríplice definida por uma empresa externa. O texto parece, portanto, tentar evitar indicações políticas para o cargo.
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