A Vale (VALE3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre na noite desta quinta-feira (30), depois do fechamento do mercado. No que depender do otimismo dos analistas, os números devem vir muito positivos.
Segundo diversos bancos e corretoras de investimentos, o 3T25 deve vir com um lucro atrativo e uma queda na dívida da companhia. O resultado disso será, na perspectiva deles, a abertura de um caminho para a distribuição de dividendos extraordinários.
O principal motivo para essa perspectiva é a promessa da companhia de pagar os proventos adicionais, caso o endividamento recuasse para US$ 15 bilhões. Por isso, para os investidores que focam nos dividendos, essa deve ser o número mais importante do balanço a ser publicado pela companhia.
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“A empresa também reduziu sua projeção de investimento, o que deve liberar mais caixa. Ainda assim, há incertezas sobre a China e a guerra tarifária, gerando dúvidas sobre a demanda. Desse modo, os resultados do terceiro trimestre podem revelar se a empresa está mais próxima dos dividendos extraordinários, mas não é possível cravar que eles devem acontecer”, explica lan Arbetman, analista da Ativa Investimentos.
De modo geral, os bancos esperam que o dividend yield da companhia possa ficar entre 6% e 7% nos próximos meses. Isso seria possível caso a empresa decidisse repassar os proventos no final deste ano.
“Portanto, reiteramos nossa recomendação de compra para VALE3 e vemos um potencial crescente para novos dividendos extraordinários e recompras neste segundo semestre de 2025. A ação é nossa principal recomendação dentro da cobertura de Mineração & Siderurgia”, diz Renato Chanes, da Ágora, que tem preço-alvo de R$ 78 para os papéis.
Durante o pregão desta quinta, as ações da Vale chegaram a avançar mais de 1,2% na bolsa de valores. No fechamento desta reportagem, o ativo era negociado em R$ 63,80.
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O índice atingiu seu 18º recorde nominal de 2025 e manteve uma sequência de sete pregões consecutivos no azul.
