2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
🚨 O mercado de escritórios corporativos em São Paulo registrou nova melhora no terceiro trimestre de 2025, com a taxa de vacância recuando para 15,2%, segundo dados da consultoria Binswanger Brazil.
Trata-se do menor índice desde o início da pandemia, marcando uma virada no segmento de lajes corporativas, que havia sido fortemente impactado por mudanças no modelo de trabalho.
Além da menor ociosidade, o valor médio dos aluguéis subiu para R$ 118 por metro quadrado, ante R$ 116,38 no trimestre anterior. Para efeito comparativo, os preços vinham de R$ 92,80 em 2022, R$ 104,20 em 2023 e R$ 115,26 em 2024, reforçando a tendência de valorização no setor.
A recuperação do segmento tem refletido diretamente no desempenho dos FIIs de lajes corporativas, que mostram melhora nos níveis de ocupação e receita.
De acordo com o relatório do Itaú BBA (1S25), os principais polos da cidade — como Faria Lima, Itaim Bibi, JK, Vila Olímpia e Avenida Paulista — registraram queda na vacância de 9,6% para 9,2%, com uma absorção líquida positiva de 7,1 mil m².
A ausência de novos empreendimentos nessas regiões e a demanda aquecida têm pressionado para cima os valores de locação.
Esse movimento também tem beneficiado regiões secundárias, à medida que parte da demanda migra dos eixos premium para zonas com preços mais competitivos.
Segundo a Binswanger, o setor financeiro segue como o maior ocupante de escritórios na capital paulista, com mais de 1 milhão de m² locados.
Na sequência estão a indústria, com 617 mil m², e o setor de tecnologia e telecomunicações, com 562 mil m².
📊 Com o avanço da ocupação e alta nos aluguéis, os investidores que acompanham o mercado de fundos imobiliários (FIIs) voltados para escritórios veem um ambiente mais favorável para recuperação de rendimentos e valorização das cotas, após um longo período de pressão.
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores