Usiminas (USIM5): O fim de uma parceria de quase 70 anos com a Nippon Steel
Os japoneses venderam a sua participação na siderúrgica brasileira para a Ternium.
🔊 O presidente da Usiminas (USIM5), Marcelo Chara, afirmou, na última quarta-feira (24), que a companhia corre o risco de ter que desligar, temporariamente, o alto-forno 2, em Ipatinga (MG).
O motivo para o possível abafamento do alto-forno 2 da Usiminas seria o cenário de oferta e demanda para o aço no mercado doméstico, como explicou Chara.
🗣️ "Se a importação continuar crescendo, corremos o risco, sim. Temos que alinhar a estrutura produtiva às condições de mercado", disse o executivo da Usiminas em evento da retomada da operação do alto-forno 3.
O alto-forno 2 da Usiminas tem capacidade para produzir 600 mil toneladas de ferro-gusa por ano.
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Em dezembro do ano passado, a empresa desligou o alto-forno 1, que também possui capacidade produtiva de 600 mil toneladas por ano.
O desligamento do alto-forno 1, no entanto, teria sido feito para ajustar a produção às condições de demanda, após o alto-forno 3 ter as operações reiniciadas em novembro. O alto-forno 3 da Usiminas recebeu investimentos de R$ 2,7 bilhões na reforma feita no ano passado.
Os japoneses venderam a sua participação na siderúrgica brasileira para a Ternium.
Já o dólar à vista teve queda de 0,41% e fechou cotado a R$ 5,3703, acompanhando o maior apetite ao risco global.