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A permanência de Celso Sabino no Planalto ficou insustentável depois que o União Brasil anunciou o desembarque do governo Lula. Nesta sexta-feira (26), o ministro do Turismo enviou uma carta informando que estava deixando o cargo.
Segundo o documento, ele deve permanecer à frente da pasta até a semana que vem, quando deve voltar para a Câmara dos Deputados. Nas eleições de 2022, ele foi eleito pelo estado do Pará para um mandato de quatro anos.
"Tive uma conversa hoje com o Presidente da República, em virtude da decisão que o partido ao qual sou filiado tomou de deixar o governo, e vim hoje aqui cumprir o meu papel. Entreguei ao Presidente a minha carta e o meu pedido de saída do Ministério do Turismo, cumprindo a decisão do meu partido", disse ele, na carta.
Sabino assumiu o cargo em 2023, nos primeiros meses do governo Lula 3, depois de um acordo costurado pelo então presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira. Ele diz que não tinha intenção de deixar o cargo, mas, diante da decisão de seu partido, não há outra saída.
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"A minha vontade é clara, é continuar o trabalho que a gente vem fazendo e a gente tem um trabalho de diálogo mantido", disse. "Vou seguir conversando com as lideranças do meu partido e nós vamos continuar o diálogo", completou.
Celso foi um dos nomes escalados pelo Executivo para tocar a operação da COP 30, que será realizada em Belém em novembro. O evento reunirá delegações de vários países, mas tem sofrido um impasse por causa do alto custo das acomodações na capital amazônica.
A saída de Sabino já vinha sendo discutida há algumas semanas, desde que seu partido deixou de apoiar o governo. Tudo começou depois que o presidente do União, Antônio Rueda, foi incluído em investigações que ligam líderes políticos a esquemas do crime organizado.
Ainda não se sabe quem vai assumir o Turismo, mas fontes ouvidas pela imprensa dizem que o cargo deve ir para alguém da base do governo. O PDT e PSB, inclusive, teriam procurado Lula na tentativa de aumentar seus números de ministros.
Aos 47 anos, Celso Sabino é formado em Direito e Administração de Empresas. Ele foi auditor fiscal concursado, tendo atuado na Secretaria Estadual da Fazenda do Pará antes de entrar para a política em 2011.
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