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🗣️ O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a UE (União Europeia) "precisa estar pronta para agir em função de seus próprios interesses" caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), venha a aplicar tarifas ao bloco. A declaração foi dada em uma entrevista à "CNN".
Em relação a eventuais retaliações, Macron afirmou: “já enfrentamos isso antes e estamos preparados para reagir novamente”. O presidente da França também ressaltou que mantém "uma boa relação e um diálogo franco" com os EUA, mas questionou as políticas de Trump.
“A UE é o principal problema dos EUA? Eu não acho. Seu primeiro desafio é a China, e é nisso que deveriam focar. Se os EUA querem aumentar investimentos em segurança e defesa, não deveriam prejudicar as economias europeias ameaçando a integração entre os dois blocos. Isso só aumentaria custos e criaria inflação nos EUA. É isso que o povo americano quer? Não tenho certeza”, disse Macron.
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💬 O líder também defendeu uma postura mais ativa para a Europa, argumentando que o continente precisa fazer mais do que apenas reagir às políticas de outros países. Em sua visão, as principais prioridades da União Europeia devem ser a competitividade, a defesa, a segurança e o avanço da IA (inteligência artificial).
“Precisamos avançar rapidamente nesses temas e, se houver questões a serem resolvidas no meio do caminho, discutiremos e encontraremos soluções”, afirmou Macron. Trump deve anunciar nesta segunda-feira (10) tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio.
Por aqui, o governo brasileiro reagiu com cautela diante do anúncio de Trump. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a dizer que se Trump taxasse os produtos brasileiros haveria reciprocidade. Mas, ainda nesta segunda (10), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo brasileiro esteja avaliando taxar plataformas digitais norte-americanas, caso a decisão de Trump seja confirmada.
💭 "Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil. No mais, o governo brasileiro tomou a decisão sensata de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. Vamos aguardar a orientação do presidente", escreveu Haddad na rede social X.
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