Trump volta atrás e adia tarifas sobre o México

O adiamento da taxação será válido até 2 de abril.

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Publicado em 06/03/2025 às 14:54h - Atualizado 3 dias atrás Publicado em 06/03/2025 às 14:54h Atualizado 3 dias atrás por Elanny Vlaxio
O presidente ainda agradeceu à presidente mexicana, Claudia Sheinbaum (Imagem: Shutterstock)

🗣️ O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), voltou atrás nesta quinta-feira (6) e afirmou que vai adiar mais uma vez a cobrança de tarifas sobre as importações que chegam ao país vindas do México.

“Depois de falar com a presidente Claudia Sheinbaum do México, concordei que o México não será obrigado a pagar tarifas sobre qualquer coisa que se enquadre no Acordo USMCA”, escreveu Trump no Truth Social.

Ele ainda acrescentou: "Nosso relacionamento tem sido muito bom e estamos trabalhando duro, juntos, na fronteira, tanto em termos de impedir que estrangeiros ilegais entrem nos Estados Unidos quanto, da mesma forma, impedir o Fentanil".

💸 O presidente agradeceu à presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, por seu "trabalho duro e cooperação". “Esse acerto é válido até o dia 2 de abril. […] Obrigado à presidente Sheinbaum por seu trabalho duro e cooperação!”, concluiu o republicano em sua postagem.

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Na última terça-feira, a presidente criticou as tarifas dos EUA e prometeu retaliação. Segundo ela, não há razão para que os Estados Unidos apliquem as taxas de 25% sobre as importações do México, ressaltando a colaboração do país em questões como migração, segurança e combate ao tráfico de drogas.

“Não há razão, lógica ou justificativa para apoiar essa decisão que afetará nosso povo e nossas nações. Ninguém ganha com essa decisão”, disse Sheinbaum em coletiva de imprensa. Já o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que as novas tarifas sobre importações eram “uma coisa muito idiota de se fazer”.

💰 Ele emitiu um comunicado dizendo que o país aplicaria tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos dos EUA. Segundo Trudeau, parte dessas tarifas começaria a valer imediatamente, enquanto o restante teria efeito dentro de 21 dias.

"Nossas tarifas permanecerão em vigor até que a ação comercial dos EUA seja retirada e, caso as tarifas dos EUA não cessem, estamos em discussões ativas e contínuas com províncias e territórios para buscar diversas medidas não tarifárias", acrescentou o primeiro-ministro canadense.