Trump tira EUA da Unesco novamente

Para os EUA, a agência cultural das Nações Unidas é “ideológica”.

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Publicado em 22/07/2025 às 12:02h - Atualizado 5 minutos atrás Publicado em 22/07/2025 às 12:02h Atualizado 5 minutos atrás por Elanny Vlaxio
Em 2018, no seu primeiro mandato, Trump retirou os EUA da Unesco (Imagem: Shutterstock)

Nesta terça-feira (22), o Departamento de Estado informou que o governo de Donald Trump (Partido Republicano) decidiu retirar novamente os EUA (Estados Unidos) da Unesco. Para os EUA, a agência cultural das Nações Unidas é “ideológica” e sua permanência não seria compatível com os interesses nacionais.

🚨"A Unesco promove causas sociais e culturais polarizadoras e mantém um foco desproporcional nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma agenda ideológica e globalista de desenvolvimento internacional que vai contra nossa política externa America First [EUA em primeiro lugar, em português]", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em comunicado.

Em 2018, no seu primeiro mandato, Trump retirou os EUA da Unesco, defendendo reformas na instituição. Já em julho de 2023, Joe Biden reintegrou o país à agência cultural das Nações Unidas. A Unesco lamentou nesta terça-feira a decisão do governo dos Estados Unidos. A saída dos EUA será efetivada em dezembro de 2026.

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“Lamento profundamente a decisão do presidente Donald Trump de, mais uma vez, retirar os Estados Unidos da América da Unesco. (...) Por mais lamentável que seja, esse anúncio já era esperado, e a Unesco se preparou para isso”, disse a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.

⚠️ Vale citar que janeiro, o presidente retirou os Estados Unidos da OMS (Organização Mundial da Saúde). Em julho de 2020, enquanto a pandemia de Covid-19 se espalhava pelo mundo, o governo de Trump retirou-se formalmente da organização.

Na época, a justificativa foi a "má gestão da pandemia de Covid-19 pela organização que surgiu de Wuhan, China e outras crises globais de saúde, sua falha em adotar reformas urgentemente necessárias e sua incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos estados-membros da OMS", dizia o texto.