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Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), declarou que o conflito entre Israel e Irã pode voltar recomeçar em breve. A fala ocorreu após a cúpula da Otan, em Haia, na Holanda.
"Lidei com os dois e ambos estão cansados, exaustos... e será que isso pode começar de novo? Acho que um dia, sim. Talvez comece em breve", disse Trump aos repórteres. Encerrado na terça-feira (24), o conflito terminou com a aceitação de um cessar-fogo sugerido pelos Estados Unidos.
🗣️ O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel conseguiu uma "vitória histórica" após 12 dias de conflito, mas que precisa concluir sua campanha contra o "eixo do Irã" e derrotar o Hamas. Já Masoud Pezeshkian, presidente iraniano, responsabilizou Israel pelo início da guerra, chamando o país de “terrorista”.
Pouco depois do início da trégua, os países envolvidos trocaram acusações de descumprimento do acordo. "Não estou feliz com Israel. Não estou feliz com o Irã também, mas realmente não estou feliz com Israel", afirmou o presidente norte-americano ao embarcar para a cúpula da Otan, em Haia. "Israel tem de se acalmar, tenho de fazer Israel se acalmar".
O republicano também chegou a dizer em redes sociais que se Israel voltar a bombardear o Irã estará cometendo uma "grande violação". "Israel, não jogue suas bombas. Se fizer isso, será uma grande violação. Traga seus pilotos para casa, agora! Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos", escreveu.
💭 O conflito começou no dia 13 deste mês, quando Israel atacou o Irã, atingindo instalações nucleares iranianas. O bombardeio matou Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, líder das Forças Armadas iranianas. Também foram mortos dois cientistas nucleares. Israel disse que o Irã lançou mais de 100 drones contra seu território.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um pronunciamento gravado com antecedência, "Estamos em um momento decisivo na história de Israel", disse. Já o governo do Irã afirmou que tanto Israel quanto os Estados Unidos pagariam "caro” pela ação. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, declarou que Israel teria “um destino amargo”.
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Já o general Abolfazl Shekarchi, porta-voz das Forças Armadas iranianas, acusou os Estados Unidos, em pronunciamento na TV estatal, de darem apoio ao ataque. Um pouco antes disso, os EUA evacuaram suas embaixadas localizadas no Oriente Médio. Trump ainda pressionou o Irã por um acordo sobre o programa nuclear de Teerã e fez ameaças ao governo iraniano.
🗨️ "Dei ao Irã chance após chance para fazer um acordo. Disse a eles, nas palavras mais firmes possíveis, para “apenas fazerem isso”, mas por mais que tentassem, por mais perto que chegassem, simplesmente não conseguiam concluir. Eu avisei que seria muito pior do que qualquer coisa que conhecessem, esperassem ou tivessem sido informados, que os Estados Unidos fabricam os melhores e mais letais equipamentos militares do mundo", disse na rede social Truth Social.
Dias depois, os Estados Unidos atacaram alvos nucleares iranianos, com foco na usina subterrânea de Fordow, situada a 80 metros da superfície e equipada com centrífugas de enriquecimento de urânio. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra uma base americana localizada no Catar. Autoridades dos dois países afirmaram que os mísseis foram interceptados.
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