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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou emergência nacional, por causa da imigração ilegal e da inflação, ao tomar posse nesta segunda-feira (20). Além disso, prometeu reforçar a economia e a liberdade de expressão no solo americano.
Donald Trump tomou posse como 47º presidente dos Estados Unidos em uma cerimônia que reuniu líderes internacionais, políticos, empresários e celebridades no Capitólio nesta segunda-feira (20). Ele usou o discurso, então, para fazer um aceno aos eleitores, mas também a importantes apoiadores e doadores de campanha.
📃 O republicano confirmou a assinatura uma série de decretos presidenciais neste primeiro dia de governo. Com isso, declarou, entre outras coisas, emergência nacional na fronteira Sul e emergência energética nos Estados Unidos.
O decreto de emergência nacional visa coibir a entrada ilegal de imigrantes por meio da fronteira com o México, além da deportação dos imigrantes ilegais que já estão em solo americano, o combate a carteis e organizações terroristas internacionais.
Trump alegou que a sua responsabilidade maior será "defender o país de ameaças e invasões". Além disso, disse que ofereceria todos os recursos do seu gabinete para conter rapidamente a inflação e os preços.
⛽ "A crise inflacionária foi causada pelos gastos maciços e pelo aumento dos preços da energia. Hoje, declararei emergência nacional de energia. Iremos perfurar e perfurar", declarou, em um aceno à indústria de petróleo.
Segundo Trump, o petróleo existente no solo americano permitirá que o país reduza os preços de energia e exporte energia para todo o mundo, reforçando a sua economia. "Seremos novamente uma nação rica. Esse ouro líquido nos ajudará nesse feito", afirmou.
O presidente americano ainda prometeu revogar o Green New Deal, plano econômico de Joe Biden que busca o crescimento verde por meio de medidas como o uso de veículos elétricos. Além disso, demonstrou compromisso com a indústria automotiva e disse que os Estados Unidos serão novamente um país industrial.
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🚘 O fim da obrigação de veículos elétricos, anunciada por Trump, afeta os interesses de um dos seus principais aliados na campanha eleitoral: Elon Musk, dono da Tesla (TSLA34).
Trump tratou, então, de fazer um outro aceno a Musk. Ele falou em enviar astronautas americanos para o espaço, restaurar a liberdade de expressão e aumentar a eficiência do governo americano. Afinal, Musk também é dono do SpaceX e do X e vai comandar o novo Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos.
O compromisso com a liberdade de expressão ainda representa um aceno às demais big techs, que também estavam representadas na cerimônia de posse de Trump. Os donos da Meta (M1TA33) e da Amazon (AMZO3), Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, respectivamente, participaram do evento. Já o Google (GOGL34) enviou o seu CEO, Sundar Pichai. O CEO do Tik Tok, Shou Zi Chew, também estava presente.
Trump, por outro lado, não fez referência ao mercado de criptomoedas e de inteligência artificial, que está na expectativa por incentivos do novo governo americano.
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O republicano também deixou para os próximos dias as tarifas comerciais prometidas durante a campanha eleitoral. Contudo, reforçou nesta segunda-feira (20) a intenção de reformar o sistema de comércio "para proteger os trabalhadores e as famílias americanas".
"Em vez de tributar nossos cidadãos para enriquecer outros países, estaremos tarifas e impostos sobre outros países para enriquecer nossos cidadãos", disse Trump, que já reclamou das tarifas brasileiras, por exemplo. E seguiu: "Não permitiremos que ninguém tire vantagem de nós".
Segundo Trump, "a era de ouro da América começa agora". "Mais uma vez, seremos uma nação em crescimento, com riqueza crescente, território em expansão", afirmou, voltando a dizer que retomaria o controle do Canal do Panamá.
Trump ainda declarou o compromisso de ser "pacificador e unificador", citando a negociação que levou ao cessar-fogo e a entrega de reféns em Gaza nesse domingo (19).
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