📊 As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto operavam mistas nesta segunda-feira (30), mas com destaque para os prefixados com passam a oferecer juros compostos cada vez maiores pelo dinheiro emprestado pelos investidores para custear o governo brasileiro.
Entre as razões pelas quais a renda fixa do governo está pagando mais juros está a preocupação do mercado com a situação das contas públicas brasileiras.
Na semana passada, a agência de classificação de risco Fitch restringiu o rating soberano ‘BB’, com perspectiva estável ao Brasil.
Para a Fitch, as principais medidas para aumento da arrecadação pelo governo Lula são transitórias ou incertas, enquanto a contenção de gastos tem se mostrado um processo desafiador em meio às despesas com Previdência acima do esperado.
Tesouro Prefixado 2031 X CDB a 110% CDI
Do ponto de vista do investidor de renda fixa, quer dizer, que os juros compostos oferecidos pelo Tesouro Direto podem continuar em patamar elevado ou subir ainda mais nos próximos meses. Sendo assim, alguns analistas já recomendam travar taxas de rentabilidade prefixadas.
Caso da Genial Investimentos, que também vê oportunidades em títulos bancários prefixados com taxas próximas de 13% ao ano. Já entre os títulos públicos, o Tesouro Prefixado 2031 chega a oferecer quase 12,50% ao ano pelo dinheiro aplicado pelo investidor.
🏆 Será que essa taxa historicamente elevada no Tesouro Direto entra em conflito com a rentabilidade de um CDB que pague 110% do CDI? Conforme apuração do Investidor10, emprestar dinheiro ao governo pode ser mais vantajoso que o entregar nas mãos dos bancos.
Com base em simulação na plataforma do Tesouro Direto, caso o investidor faça um aporte inicial de R$ 1.000,00 e mantenha aplicações mensais de R$ 100,00 no Tesouro Prefixado 2031 até o seu vencimento, terá o retorno bruto de R$ 13.065,04.
Todavia, nas mesmas condições, o rendimento do investidor de renda fixa em CDB que ofereça taxa de 110% do CDI seria de R$ 11.936,68.
Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde desta segunda-feira (30):
Títulos pré-fixados
- Tesouro Prefixado 2027 = Aporte mínimo de R$ 30,83 (Rentabilidade: 12,33% ao ano)
- Tesouro Prefixado 2031 = Aporte mínimo de R$ 33,77 (Rentabilidade: 12,46% ao ano)
- Tesouro Prefixado 2035 (com juros semestrais) = Aporte mínimo de R$ 36,11 (Rentabilidade: 12,27% ao ano)
Títulos pós-fixados
- Tesouro Selic 2027 = Aporte mínimo de R$ 153,93 (Rentabilidade: Selic + 0,0605% ao ano)
- Tesouro Selic 2029 = Aporte mínimo de R$ 153,22 (Rentabilidade: Selic + 0,1393% ao ano)
Títulos indexados à Inflação
- Tesouro IPCA+ 2029 = Aporte mínimo de R$ 32,33 (Rentabilidade: IPCA + 6,56% ao ano)
- Tesouro IPCA+ 2035 = Aporte mínimo de R$ 45,21 (Rentabilidade: IPCA + 6,37% ao ano)
- Tesouro IPCA+ 2045 = Aporte mínimo de R$ 36,66 (Rentabilidade: IPCA + 6,36% ao ano)
- Tesouro IPCA+ 2035 (com juros semestrais) = Aporte mínimo de R$ 43,15 (Rentabilidade: IPCA + 6,40% ao ano)
- Tesouro IPCA+ 2040 (com juros semestrais) = Aporte mínimo de R$ 42,41 (Rentabilidade: IPCA + 6,33% ao ano)
- Tesouro IPCA+ 2055 (com juros semestrais) = Aporte mínimo de R$ 42,43 (Rentabilidade: IPCA + 6,36% ao ano)
Títulos para aposentadoria extra
- Tesouro Renda+ 2030 = Aporte mínimo de R$ 36,20 (Rentabilidade: IPCA + 6,36% ao ano)
- Tesouro Renda+ 2035 = Aporte mínimo de R$ 40,00 (Rentabilidade: IPCA + 6,35% ao ano)
- Tesouro Renda+ 2040 = Aporte mínimo de R$ 39,13 (Rentabilidade: IPCA + 6,35% ao ano)
- Tesouro Renda+ 2045 = Aporte mínimo de R$ 35,81 (Rentabilidade: IPCA + 6,36% ao ano)
- Tesouro Renda+ 2050 = Aporte mínimo de R$ 31,70 (Rentabilidade: IPCA + 6,36% ao ano)
- Tesouro Renda+ 2055 = Aporte mínimo de R$ 31,21 (Rentabilidade: IPCA + 6,35% ao ano)
- Tesouro Renda+ 2060 = Aporte mínimo de R$ 31,58 (Rentabilidade: IPCA + 6,36% ao ano)
- Tesouro Renda+ 2065 = Aporte mínimo de R$ 31,70 (Rentabilidade: IPCA + 6,36% ao ano)
Títulos para custear estudos
- Tesouro Educa+ 2026 = Aporte mínimo de R$ 34,28 (Rentabilidade: IPCA + 6,57% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2027 = Aporte mínimo de R$ 32,25 (Rentabilidade: IPCA + 6,53% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2028 = Aporte mínimo de R$ 30,36 (Rentabilidade: IPCA + 6,50% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2029 = Aporte mínimo de R$ 57,17 (Rentabilidade: IPCA + 6,46% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2030 = Aporte mínimo de R$ 53,89 (Rentabilidade: IPCA + 6,43% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2031 = Aporte mínimo de R$ 50,75 (Rentabilidade: IPCA + 6,41% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2032 = Aporte mínimo de R$ 47,82 (Rentabilidade: IPCA + 6,39% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2033 = Aporte mínimo de R$ 45,12 (Rentabilidade: IPCA + 6,37% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2034 = Aporte mínimo de R$ 42,55 (Rentabilidade: IPCA + 6,35% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2035 = Aporte mínimo de R$ 40,15 (Rentabilidade: IPCA + 6,33% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2036 = Aporte mínimo de R$ 37,84 (Rentabilidade: IPCA + 6,31% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2037 = Aporte mínimo de R$ 35,62 (Rentabilidade: IPCA + 6,30% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2038 = Aporte mínimo de R$ 33,53 (Rentabilidade: IPCA + 6,30% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2039 = Aporte mínimo de R$ 31,47 (Rentabilidade: IPCA + 6,31% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2040 = Aporte mínimo de R$ 44,20 (Rentabilidade: IPCA + 6,32% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2041 = Aporte mínimo de R$ 41,38 (Rentabilidade: IPCA + 6,33% ao ano)
- Tesouro Educa+ 2042 = Aporte mínimo de R$ 38,78 (Rentabilidade: IPCA + 6,35% ao ano)