Emprestar dinheiro ao governo brasileiro ao longo de 2025 pode render
acima do cobiçado 1% ao mês, que muitos investidores de
renda fixa não abram mão no Tesouro Selic, título público com liquidez diária. Isso porque as taxas praticadas no
Tesouro Direto nesta Super Quarta, dia 17 de setembro, evidenciam o quanto os prefixados disparam na marcação a mercado.
Traduzindo o economês, basta acompanhar a trajetória do
Tesouro Prefixado 2028, cuja remuneração despencou de 14,60% ao ano em fevereiro, quando o título público foi lançado no Tesouro Direto, para os atuais juros compostos de 13,13% ao ano.
Caso você já tenha em mente que, quando as taxas no Tesouro Direto caem, os investidores podem colher lucro na marcação a mercado, não é de se surpreender que o preço unitário do
Tesouro Prefixado 2028 tenha saltado de R$ 674,19 para R$ 674,19 no período.
Ou seja, desde fevereiro, esse título público com remuneração prefixada teve valorização superior a +12% em intervalo de oito meses, equivalente a uma rentabilidade de 1,5% ao mês no período.
Além das taxas no Tesouro Direto terem tocado novas mínimas em 2025, elas também revelam aos investidores dispostos a emprestar dinheiro ao governo brasileiro que a
renda fixa está prestes a oferecer rendimentos abaixo de 13% ao ano, à medida que a volta dos cortes de juros nos Estados Unidos abrem espaço para a discussão de quando e quanto a
taxa Selic será modificada.