Temporada de balanço dos EUA começa nesta sexta (11); JP Morgan supera previsões

Bancos devem abrir divulgação de resultados

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Publicado em 11/10/2024 às 13:12h - Atualizado 5 dias atrás Publicado em 11/10/2024 às 13:12h Atualizado 5 dias atrás por Wesley Santana
JP Morgan é um dos maiores bancos dos EUA (Imagem: Shutterstuck)

📅 Os próximos dias prometem ser bastante movimentados no mundo financeiro, especialmente para quem tem investimentos no exterior. Nesta sexta-feira (11), teve início a temporada de balanços das empresas listadas nas bolsas dos Estados Unidos.

As primeiras companhias a divulgarem seus resultados são os grandes bancos. Na sequência, estão as empresas de Petróleo, Tecnologia, Varejo, entre outros setores.

A expectativa do mercado é que, juntas, as companhias que compõe o índice S&P 500 apresentem um crescimento médio de 4,2% nos lucros na comparação anual. Embora positiva, essa projeção caiu pela metade conforme as empresas foram divulgando seus relatórios de vendas, por exemplo.

Parte disso se deve à desaceleração econômica que passou os Estados Unidos nos últimos meses e que afeta diretamente o resultado das empresas. Recentemente, o Federal Reserve decidiu derrubar a taxa de juros por lá, o que deve voltar a aquecer o consumo no país. 

Os analistas não dão esse trimestre como perdido, mas já apontam que os próximos devem trazer mais retorno aos acionistas. Um relatório do banco suíço Julius Baer prevê um crescimento de 15,2% os lucros do S&P 500 em 2025.

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JP Morgan acima do esperado

No início da manhã, o JP Morgan (JPMC34) já publicou seus resultados do terceiro trimestre, com números acima da expectativa do mercado. O banco reportou um lucro líquido de US$ 12,8 bilhões, com um recuo de 2% em relação a um ano antes.

Na divisão por ação, a instituição auferiu o equivalente a US$ 4,37 com um ligeiro aumento na comparação anual. O consenso do mercado era que esse número ficaria na casa de US$ 4.

"Temos acompanhado de perto a situação geopolítica há algum tempo, e os eventos recentes mostram que as condições são perigosas e estão piorando. Há um sofrimento humano significativo, e o resultado dessas situações pode ter efeitos de longo alcance tanto nos resultados econômicos de curto prazo quanto, mais importante, no curso da história”, destacou o relatório.